Brasil recebe 1,3 milhão de doses da vacina contra covid da Pfizer
Os imunizantes chegaram ao país pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas
O Brasil recebeu mais 1,3 milhão de doses da vacina contra a covid da Pfizer na manhã deste domingo (17). Os imunizantes chegaram ao país pelo Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas. Segundo o Ministério da Saúde, das mais de 310,4 milhões de doses distribuídas no país, 94,2 milhões são da Pfizer. A pasta afirmou em nota que, até o momento, o Brasil aplicou mais de 260,1 milhões de vacinas contra a covid-19. Disse também que mais de 151,3 milhões de pessoas tomaram a primeira dose -o que representa 94,5% da parcela da população- e mais de 108,7 milhões completaram o esquema vacinal (67,9%).
O Brasil ultrapassou 150 milhões de pessoas com a primeira dose da vacina contra covid na quinta-feira (14). A marca foi alcançada um dia depois do país chegar a 100 milhões de pessoas com esquema vacinal completo, ou seja, aquelas que receberam as duas doses ou a dose única da Janssen. A imunização completa só ocorre, em média, 15 dias após a segunda dose. O país registrou 472 mortes por covid e 10.280 casos da doença neste sábado (16). Com isso, o país chega a 603.199 mortes e 21.636.308 casos registrados de covid-19 desde o início da pandemia, de acordo com o último balanço do consórcio de veículos de imprensa.
As médias móveis de mortes e de casos estão estáveis em relação a sexta-feira (15). O recurso estatístico que busca amenizar variações nos dados, como os que costumam acontecer aos finais de semana e feriados, é calculado pela soma das mortes dos últimos sete dias e pela divisão do resultado por sete. Na última semana, esse número está em queda. Por dia, o Brasil tem 331 óbitos e 10.141 infecções. Mesmo com as reduções, ainda é necessária a manutenção de cuidados que foram essenciais durante os meses anteriores, como uso de máscaras e distanciamento social.
Uma sequência de tuítes enganosos circulam nas redes sociais dizendo que vacina da Pfizer tem partículas contaminantes. A postagem feita por um suposto médico norte-americano foi replicada por um grupo do Telegram voltado a pessoas contrárias à vacinação. A publicação enganosa, verificada pelo Projeto Comprova, diz que há micropartículas contaminantes dentro de imunizante desenvolvido pela Pfizer contra a covid-19 e gerou especulações de internautas sobre as vacinas serem criadas para prejudicar a humanidade. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a Pfizer e um cientista consultado pela reportagem apontam que as informações checadas não procedem, uma vez que as vacinas passam por três etapas de testagem, que avaliam a pureza, a eficácia e a segurança delas. O órgão de vigilância sanitária afirmou ainda que, na análise do imunizante, não constatou nenhum resíduo com potencial de impacto tóxico ou genético.
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