Quarto caso suspeito de varíola dos macacos é investigado no Brasil
Apesar das investigações em curso, não há confirmação oficial da doença no Brasil
O Brasil investiga até esta terça-feira (31) quatro casos suspeitos de varíola dos macacos. Um paciente de 16 anos, morador de Porto Quijarro, na Bolívia, que está internado e isolado em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, é quarta pessoa a apresentar algum sintoma da doença no País.
Apesar das investigações em curso, não há confirmação oficial da doença no Brasil. Além do caso suspeito no Centro-Oeste, há duas pessoas monitoradas na região Sul (Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e uma no Nordeste (Ceará).
VARÍOLA DOS MACACOS: 333 CASOS CONFIRMADOS EM 23 PAÍSES
Segundo o Ministério da Saúde, 23 países já confirmaram 333 casos de varíola dos macacos em humanos.
O caso do Ceará é de um morador de Fortaleza que apresentava sintomas similares aos da doença: febre, fadiga, dor de cabeça, dores musculares. Em Santa Catarina, o caso suspeito é de uma mulher que apresentava também erupções cutâneas. E no Rio Grande do Sul, o paciente voltou de uma viagem de Porto em Portugal.
SOBRE A VARÍOLA DOS MACACOS
A varíola dos macacos é uma zoonose viral, isto é, uma doença infecciosa que passa de animais para humanos, causada pelo vírus de mesmo nome (varíola dos macacos). Este vírus é membro da família de Orthopoxvirus, a mesma do vírus da varíola, doença já erradicada entre os seres humanos.
A varíola dos macacos não se espalha facilmente entre as pessoas, mas pelo contato muito próximo e direto com um animal infectado. Apesar do nome, acredita-se que os roedores sejam o principal reservatório animal para os humanos, com outros indivíduos infectados por meio das secreções das lesões de pele e mucosas ou gotículas do sistema respiratório.
A transmissão pode ocorrer também pelo contato com objetos contaminados com fluidos das lesões do paciente infectado. Isso incluiria materiais como toalhas ou lençóis usados por alguém doente.
A varíola dos macacos tende a ser leve e, geralmente, os pacientes se recuperam em algumas semanas sem tratamento específico, apenas com repouso, muita hidratação oral, medicações para diminuir o prurido e controle de sintomas como febre ou dor.
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