Comerciantes se desesperam ao ver destruição do Mercado Modelo de Limeira

Além dos escombros e da destruição causados pelo incêndio que atingiu o Mercado Modelo de Limeira neste domingo de Páscoa (12), o que também chamou atenção foi o desespero de comerciantes que, de longe, viam o trabalho de uma vida inteira ser consumido pelas chamas.

Populares que passavam pelo local também entraram em choque. O Mercadão de Limeira, o mais tradicional centro de compras da cidade, tem 68 lojas e 125 boxes nos ramos de vestuário, brinquedos, calçados, pet shop e alimentação.

Neste momento, o Corpo de Bombeiros de Limeira está ainda trabalhando para apagar os últimos focos de incêndio e proteger o que restou do prédio; o fogo começou às 13h15 e foi controlado horas depois. Porém, algumas chamas ainda são vistas em partes do estabelecimento.

Os prejuízos são incalculáveis. Muitos lojistas, já afetados pelo período de quarentena do coronavírus, perderam tudo o que tinham. Outros ainda conseguiram salvar, no desespero, alguns móveis e produtos. Não houve feridos, já que o mercado estava fechado.

Não é sabido, ainda, o que causou o incêndio. Um trabalho de investigação começa nesta segunda-feira (13) para descobrir o que pode ter ocorrido.

Ao total, foram usados 22 caminhões pipas, além de seis viaturas do Corpo de Bombeiros. Foram utilizados mais de 300 mil litros de água até as 16h.

Para atender a ocorrência, considerada de grande dimensão, foi utilizado o chamado Plano de Auxílio Mútuo de Limeira e região, especializado e, situações de risco iminente. Limeira recebeu ajuda de cidades da região, seja por meio de doações de caminhões pipa e pela presença de agentes de outras cidades, como Piracicaba, Rio Claro, Cordeirópolis e Iracemápolis.

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