Até drone é usado para dispersar aglomerações no interior de SP no fim de semana
Em Capivari, uma festa junina com aproximadamente 30 participantes neste sábado (12), véspera do dia de Santo Antônio, foi encerrada pela Vigilância Sanitária no bairro Ribeirão
Depois de inúmeras festas clandestinas e aglomerações flagradas no feriado prolongado de Corpus Christi, a perspectiva era a de que o final de semana fosse mais tranquilo, mas não foi o que aconteceu e até drone teve de ser usado para dispersar aglomerações no interior de São Paulo.
Em São José do Rio Preto, que até já decretou lockdown devido ao avanço da covid-19, as equipes de fiscalização encontraram 276 pessoas em eventos que desrespeitavam as medidas restritivas adotadas em todo o estado devido à pandemia do novo coronavírus.
A força-tarefa, que envolveu órgãos como Vigilância Sanitária, Guarda Civil Municipal, Polícia Militar, fiscais da prefeitura e Vara da Infância e da Juventude, aplicou multas de R$ 1.300 a cada uma das pessoas flagradas.
Além de festas clandestinas nos bairros Bela Vista e Recanto dos 18, foram autuados bares, que estavam cheios e com clientes sem máscara e sem distanciamento. Os sete locais –duas festas e cinco bares– se somam outros eventos irregulares já flagrados na cidade na sexta-feira (11), com 140 pessoas no total. Um deles tinha 80 pessoas.
Em Capivari, uma festa junina com aproximadamente 30 participantes neste sábado (12), véspera do dia de Santo Antônio, foi encerrada pela Vigilância Sanitária no bairro Ribeirão. Segundo a prefeitura, a operação Cidade Segura também multou dois estabelecimentos e interditou um, por desrespeito às normas do Plano São Paulo.
Por causa de uma aglomeração com cerca de 50 pessoas que estavam na praça central o drone policial da Guarda Civil teve de ser usado para dispersá-las. O equipamento, de acordo com a prefeitura, tem um alto-falante que reproduz uma mensagem de voz com orientações às pessoas.
“O secretário da Segurança Pública afirma que a Guarda Civil não mede esforços para combater o problema, mas que Já no litoral de São Paulo, uma festa ilegal com mais de 500 pessoas foi interrompida na noite de sábado pela fiscalização em uma marina no bairro Japuí, em São Vicente (a 65 km de SP).A cidade, de acordo com a prefeitura, está com lotação máxima dos leitos de UTI exclusivos para casos de covid-19.
Ainda no final de semana, entre a noite de sexta-feira e a madrugada de sábado, outras festas já haviam sido interrompidas no interior paulista por equipes que atuam na repressão dos eventos clandestinos.
Em Araçatuba (a 517 km da capital), por exemplo, 150 pessoas estavam numa festa num sobrado na avenida Paulista, em área nobre da cidade. A prefeitura, que multou os organizadores em R$ 2.909, encaminhará o caso ao Ministério Público Estadual.
Mas não foi só em São Paulo que eventos do tipo foram registrados neste final de semana.
Em Montes Claros (MG), 500 pessoas reunidas no sábado na avenida Deputado Esteves Rodrigues foram dispersadas pela Guarda Civil Municipal e a Polícia Militar. Na ação, até bomba de efeito moral foi usada pelas equipes.
Um decreto municipal entrou em vigor sexta-feira proibindo a realização das tradicionais festas juninas nas vias públicas e espaços privados.
Em Mato Grosso, a Polícia Militar flagrou na madrugada deste domingo (13) eventos clandestinos realizados no meio de uma lavoura de cana-de-açúcar e em uma chácara, que reuniam cerca de 250 pessoas em Nova Olímpia.
Cinco organizadores das festas foram detidos e levados à delegacia. A ação, que envolveu também uma equipe da Vigilância Sanitária, resultou na apreensão dos equipamentos de som.
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