Fenômeno ‘Bobbie Goods’: livros de colorir conquistam todas as idades e redes sociais
Uma onda de doçura tomou conta das prateleiras e das telas: os livros de colorir Bobbie Goods, criados pela artista norte‑americana Abbie Goveia, tornaram-se sensação entre públicos de todas as idades.
Desde seu lançamento em 2021, esses livrinhos — marcados por ilustrações em preto e branco que retratam animais fofos como ursos, gatos e cachorros em cenas cotidianas — conquistaram corações ao combinar simplicidade estética com acolhimento emocional.
Fenômeno ‘Bobbie Goods’
O sucesso digital impulsionou um boom editorial no Brasil.
Durante o primeiro fim de semana da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, títulos se destacaram entre os mais vendidos.
Em junho, esses volumes ocuparam as quatro primeiras posições no ranking da PublishNews — apenas os dois primeiros somaram mais de 95 mil exemplares vendidos.
O fenômeno, todavia, não se limita às livrarias. A editora HarperCollins afirma que em apenas quatro meses foram vendidas mais de 1 milhão de cópias no país .
Já em julho de 2025, no entanto, a marca ultrapassou a impressionante marca de 2,5 milhões de exemplares vendidos.
O que explica tanto sucesso? Parte está na estética afetiva dos desenhos — traços suaves, personagens carismáticos e frases que remetem ao autocuidado e à tranquilidade.
Outra está nos efeitos de tela: nas redes como TikTok e Instagram, esses livros surgem como “respiros visuais”, despertando vontade de trocar o celular por papel e canetas.
Além disso, fãs da marca desenvolvem tutoriais criativos que ensinam técnicas de pintura.
Esses conteúdos, portanto, ajudam a consolidar comunidades artísticas e promovem encontros presenciais e trocas criativas.
Em um cenário cada vez mais conectado e acelerado, Bobbie Goods oferece um refúgio simbólico: uma pausa analógica.
Em suma, que convida à reconexão consigo mesmo, com a beleza suave do dia a dia — e, claro, com as cores que escolhemos para espalhar conforto no papel.
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