Moda plus size pode movimentar cerca de US$ 24 bilhões até 2020
A previsão é de que esse ano o mercado feche com um faturamento 10% maior, se comparado ao anterior
A moda plus size chegará em 2020 com uma onda crescente e um mercado inteiro para explorar. Em 2018, a produção de vestuário para tamanhos acima do 46 movimentou cerca de R$ 7,2 bilhões, um crescimento de 8% segundo dados da Associação Brasileira de Plus Size(ABPS). De acordo com essa mesma entidade, a previsão é de que esse ano o mercado feche com um faturamento 10% maior, se comparado ao anterior.
Nos EUA, a indústria de roupas plus size tem a expectativa de movimentar até 2020 cerca de US$ 24 bilhões, de acordo com uma pesquisa do Coresight.
As lojas que apostarem nesse estilo com tudo poderão sentir o diferencial diretamente no bolso. É o caso, por exemplo, das lojas “Querida”, da proprietária Jiny Lee, de 43 anos, que é diretora estratégica e criativa da rede que conta atualmente com 10 lojas espalhadas pelo Estado de São Paulo. “Apostamos sempre na inovação, seja para o manequim de 35 até o de 52. Todos podem se vestir bem, com preço em conta. A moda plus size tem um mercado grande e nós temos explorado isso muito bem. Não à toa, passamos de uma loja em 2006 para 10 e com planos de investimento até mesmo para o exterior”.
Segundo Jeny Lee, a procura é alta e as opções escassas. “Quando a cliente vê que tem espaço na loja, que é querida e bem tratada, ela volta. Hoje são poucos que apostam no plus size como carro-chefe de um empreendimento e principal: a maioria dedica uma arara para essas mulheres, nós fazemos ela se sentir bem”, explica, também destacando a importância no atendimento igual para todos.
Segundo a ABPS, são apontadas como motivos do cenário pouco explorado a padronização magra da beleza e o desconhecimento do potencial consumidor desse mercado. Outro levantamento feito pela associação aponta que 63% dos consumidores relatam a dificuldade em encontrar opções e tamanhos de roupas no plus size e 77% ainda consideram difícil encontrar peças que vistam bem.
Ainda de acordo com a ABPS, o mercado cresceu 21% nos últimos três anos, enquanto a indústria de vestuário acumulou queda superior a 5%. “O público não quer somente roupas no tamanho apropriado, o caimento precisa ser perfeito e confortável, além da variedade de modelos e estampas”, finaliza.
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