Empresas adotam home office sem regras nem apoio a funcionário, diz pesquisa
Segundo um levantamento da corretora de seguros americana Lockton com 469 companhias brasileiras e multinacionais, 55% adotaram o home office com definição de políticas claras e 41% o fizeram de maneira informal
Empresas que colocaram os funcionários para trabalhar em casa na pandemia do coronavírus pretendem mantê-los longe do escritório no próximo ano pelo menos alguns dias por semana, mas hesitam em formalizar regras para o trabalho remoto de suas equipes.
Segundo um levantamento da corretora de seguros americana Lockton com 469 companhias brasileiras e multinacionais, 55% adotaram o home office com definição de políticas claras e 41% o fizeram de maneira informal.
Entre as empresas que estabeleceram regras para o trabalho remoto, só 27% oferecem auxílio para custear despesas que os colaboradores passaram a ter com energia, telefone e internet. Em média, elas pagam aos empregados R$ 100 por mês. Só 22% ajudaram também com móveis de escritório.
O levantamento sugere que as empresas evitaram aumento de custos com a alimentação dos funcionários na pandemia. Em média, elas gastaram neste ano R$ 30,85 por dia com o vale-refeição de cada funcionário. No ano passado, a média foi R$ 30,61. Não houve reajuste na pandemia, segundo a Lockton.
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