APAE Limeira promove palestra de conscientização sobre o Maio Laranja

A data visa alertar a população contra o abuso e à exploração sexual infantil no país


Por Redação Educadora Publicado 16/05/2025
APAE Limeira promove palestra de conscientização sobre o Maio Laranja
Foto: Divulgação

Na próxima segunda-feira (19), às 9h, a APAE Limeira promoverá uma palestra, com o pedagogo e filósofo Carlos Roberto dos Santos, de conscientização da campanha Maio Laranja. A data visa alertar a população contra o abuso e à exploração sexual infantil no país.

O evento é organizado pelos usuários do Centro Profissionalizante e Convivência (CPC), com a participação dos usuários do projeto Conexão Teen. A palestra será no anfiteatro da Associação Paulista de Medicina e é destinada para usuários da APAE e seus familiares.

O tema da palestra é delicado, mas extremamente necessário. Dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania revelam que a cada hora três crianças são abusadas no Brasil e cerca de 51% tem entre 1 e 5 anos de idade. Todos os anos 500 mil crianças e adolescentes são explorados sexualmente no país e há dados que sugerem que somente 7,5% das ocorrências são denunciadas às autoridades, ou seja, estes números certamente são muito maiores.

A prevenção e o diálogo são ferramentas fundamentais para combater a violência sexual contra crianças e adolescentes. Nessa semana, os usuários da APAE caminharam pelo bairro entregando panfletos de conscientização à população.

Para denunciar casos de abusos, a recomendação é ligar para o “Disque 100”. O canal funciona 24 horas.

MAIO LARANJA

A Campanha Maio Laranja foi criada com o objetivo de alertar a sociedade e promover ações de prevenção e combate à violência sexual contra crianças e adolescentes. A data de 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil, já existia desde 2000, e foi escolhida em memória da menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo. Aos 8 anos, ela foi raptada, abusada sexualmente e morta com requintes de crueldade, em Vitória (ES), em 1973. Os abusadores, pertencentes a uma família influente no estado, não foram presos ou punidos pelo crime.

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