Caso Sophia: mãe teria dado banho na criança já morta
Em depoimento, a suspeita afirma que deu banho na menina e que percebeu que ela estava "molinha"
Durante participação no programa Meio Dia, nesta terça-feira (3), Elis Fernanda Bertagna, advogada de defesa da família do pai de Shopia Vitoria Susan Vivoda, que foi morta por estrangulamento na última quinta-feira (28), em Limeira, afirmou que a mãe da vítima teria dado banho na criança enquanto ela já estava morta.
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A advogada conta que a mãe, que é a principal suspeita do homicídio, teria ligado para uma sobrinha pedindo ajuda por volta das 12h15, entretanto, de acordo com o laudo do IML, a criança já estava morta há pelo menos 4 horas. Em depoimento, a suspeita chamada Nathalia afirma que deu banho na menina e que percebeu que ela estava “molinha”.
Sophia, de 2 anos, e o irmão, de 4, viviam sob custódia da avó paterna, que faleceu há 29 dias. Após o falecimento, as crianças voltaram para os cuidados de Nathalia, que seria usuária de drogas. A advogada de defesa conta que as tias de Sophia foram até a residência do casal na quarta-feira (27) e que ao chegarem no local, encontraram a menina chorando muito e com alguns machucados.
“Na quinta-feira (28) o pai saiu para trabalhar e a mãe ficou com as crianças em casa. Ela não leva elas para escola e às 12h15, liga para um sobrinha do pai das crianças afirmando que Sophia está passando mal”, relata a advogada.
Ao chegar na casa, a jovem encontrou Sophia tomada banho, trocada e em cima da cama já morta. Imediatamente ela pegou a menina e levou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Parque Abílio Pedro. Na unidade foi constatada a morte, inclusive com início de rigidez cadavérica. Segundo informações do laudo do IML, a menina teria morrido por volta das 8 horas da manhã.
De acordo com informações apuradas pela equipe do eLimeira, a mãe da menina havia sido ameaçada ao tentar acompanhar o funeral da filha na última sexta-feira (29), entretanto, a advogada afirma que testemunhas flagraram Nathalia fazendo compras enquanto o velório da criança acontecia e que ela chegou no enterro depois que ele já havia acabado.
“O pai realmente não foi no ao velório com medo de represália. Eles foram obrigados a sair da casa porque a casa foi invadida para baterem na mulher”, afirmou a advogada.
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