Confira como foi a manhã de depoimentos desta terça-feira (6) na CPI do IPTU
Empresário relatou que pagou dívida de IPTU à Maicon, mas afirmou que não sabia que dívida de multas tinha sido baixada do sistema da Prefeitura
O primeiro depoimento desta terça-feira (6) na CPI do IPTU foi do empresário Paulo Alexandre Conforti que aparece na ‘lista dos 170 imóveis’ que teriam sido beneficiados pelo esquema de fraudes no IPTU.
O relator da Comissão Parlamentar de Inquérito informou que ele tinha sido convocado, devido a uma dívida relacionada a autos de infração (multas) terem sido baixadas irregularmente do sistema da Administração Municipal. O depoente, no entanto, afirmou que não sabia que essa dívida tinha sido retirada do sistema, porque ele acreditava que ainda devia este valor.
O empresário disse aos vereadores que achava que o depoimento seria sobre uma dívida de IPTU, no valor de R$ 4.200, que ele pago à Maicon Douglas Araújo, considerado o chefe do esquema de fraudes. O pagamento, segundo ele, aconteceu dentro da Prefeitura.
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Ele ainda contou que aproximadamente seis meses depois, Maicon voltou a entrar em contato com ele para que a dívida referente aos autos de infração pudesse de ser quitadas, mas o empresário teria dito que não tinha dinheiro e, então, não faria o acerto naquele momento.
Essa dívida, de acordo com o depoente, era relacionada a uma empresa que ele tinha e que ele fechou. O fechamento da empresa foi feito pelo contador.
Diante de várias dúvidas, relacionada aos pagamentos, os vereadores marcaram para que Paulo entregue documentos referentes à empresa e ao IPTU no dia 14 de setembro, às 9h30, na Câmara Municipal e, se for necessário, ele poderá ser novamente ouvido pela CPI. Além disso, os membros da Comissão também decidiram convocar o contador que fez a abertura e o fechamento da empresa do contribuinte.
DISPENSA
Os vereadores também decidiram dispensar o depoimento de mais contribuinte que tem um imóvel localizado no condomínio que fica na Rodovia que liga Limeira a Iracemápolis. Segundo eles, como os documentos foram entregues e o assunto já foi muito discutido, não tinha mais a necessidade de ouvir mais este contribuinte referente ao mesmo condomínio.
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