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Covid-19 já contaminou 384 presos do CDP e CR em Limeira

De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, o último caso ativo de covid-19 foi registrado em dezembro de 2020


Por Redação Educadora Publicado 18/03/2021
Foto: Mayta Castilho

As unidades prisionais de Limeira, que incluem o Centro de Detenção Provisória (CDP) e o Centro de Ressocialização (CR) registraram 384 presos e 16 funcionários com a covid-19 desde o início da pandemia. Os dados são da Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP).

As informações da SAP apontam que o maior número de casos se concentra no CDP de Limeira, onde foram confirmados 293 casos entre 1.571 internos. O número representa 18,1% do total de presos. No mesmo local, dez servidores testaram positivo para covid-19. Já no Centro de Ressocialização, dos 259 reeducandos, 91 tiveram a doença – 35,1% do total de internos. Seis funcionários também foram infectados. Nenhum óbito foi registrado nas unidades prisionais da cidade.

Ainda de acordo com as informações da SAP, o último casos de covid-19 em presos foi confirmado em setembro de 2020, e o último caso de servidor contaminado foi em agosto do ano passado. Já no Centro de Ressocialização, o último caso confirmado de reeducando foi registrado em setembro de 2020 e o último servidor positivado foi confirmado em dezembro.

Por meio de nota, a Secretaria de Administração Penitenciária informou que tem realizado buscas de casos similares à covid-19 em toda a população carcerária e nos funcionários das unidades em todo o Estado, além de adotar medidas para evitar o contágio entre presos e servidores. “A SAP avalia permanentemente o direcionamento de ações para o enfrentamento do problema. Medidas de higiene e distanciamento preconizadas pelos órgãos de saúde foram aplicadas e as atividades coletivas suspensas, a limpeza das áreas foi intensificada, a entrada de qualquer pessoa alheia ao corpo funcional foi restringida, foi determinada a quarentena para os presos que entram no sistema prisional, realizado o monitoramento dos grupos de risco, ampliação na distribuição de produtos de higiene, álcool em gel e sabonete e distribuição de equipamentos de proteção individual”, informou em nota.

* Texto: Roberto Gardinalli

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