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CPI do IPTU: Mais dois presos da Operação Parasitas pedem para não serem ouvidos

O depoimento deles estava previsto para esta quinta-feira (8); vereadores analisam pedidos nesta terça-feira (6)


Por Grasiele Gerondi Publicado 06/09/2022
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Ricardo Dionísio Gomes e Carlos Alberto Lemos Guido também protocolaram pedidos para não depor – Foto: Grasiele Gerondi

Depois que Maicon Douglas Araújo protocolou um pedido na Câmara Municipal para não ser ouvido pela CPI do IPTU, outros dois presos seguiram o mesmo caminho e também protocolaram pedidos para não depor à Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga as fraudes em IPTUs. O ex-servidor Ricardo Dionísio Gomes e o corretor de imóveis Carlos Alberto Lemos Guido, conhecido como “Betão”.

Os dois estão presos desde o dia 23 de junho, quando a Operação Parasitas foi deflagrada pelo Ministério Público e Polícia Civil. A oitiva deles estava marcada para o dia 8 de setembro. Ricardo deporia às 9h e Carlos Alberto, às 16h.

Assim como Maicon, os advogados dos dois pedem que eles não sejam obrigados a prestar depoimento à CPI do IPTU. A defesa também afirma que o direito ao silêncio é garantido e, sendo assim, não seria necessário o comparecimento deles.

Os membros da CPI devem deliberar nesta terça-feira (6) se aceitam ou não os pedidos.

INVESTIGAÇÕES MINISTÉRIO PÚBLICO

De acordo com as investigações do Ministério Público, Ricardo Dionísio Gomes foi indiciado por manter ligação direta com Maicon Douglas Araújo e Cléber Barrote. Ele teria atuado na captação de “clientes” e na efetivação das fraudes no Sistema Tributário.

Carlos Alberto Lemos Guido também foi denunciado pelo Ministério Púbico por ligação direta com Maicon Douglas Araújo e também porque ele teria atuado na captação de “clientes” em troca de um percentual das negociações ilícitas.

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