‘Estamos mantendo o transporte público vivo’, diz Botion sobre subsídio à Sancetur
Prefeito de Limeira participou do programa Meio Dia e falou sobre o repasse de R$5,5 milhões feito à empresa com verba da Educação
O prefeito, Mario Botion (PSD), participou do programa Meio Dia, da Educadora, nesta sexta-feira (10), e falou sobre o último subsídio dado a empresa SOU Limeira, que causou descontentamento, principalmente, para os profissionais da educação. “O transporte coletivo tem uma lógica perversa. As gratuidades batem e impactam nas tarifas. Quem paga a tarifa é o cidadão que mais precisa do ônibus todos os dias. Hoje, no nosso município, temos em média 34%, 35% de gratuidade. A cada 100 passageiros, 35 não pagam. Parte desse pagamento sai de quem paga a passagem e a outra parte, do Poder Público subsidiando o transporte”, explicou.
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Botion destacou que os valores são repassados à empresa de transporte coletivo a medida em que o Poder Público verifica essa necessidade, baseada em estudos e acompanhamento mensal dos valores de gastos e arrecadação e, assim, a Prefeitura mantém o transporte público vivo. “O que nós estamos fazendo esse tempo todo? Somente mantendo o transporte público vivo. Não é porque a empresa pediu que nós demos, é porque nós acompanhamos a realidade. Se a sua receita não tiver superávit, você vai dispensar os funcionários até fechar as portas”, pontuou.
Outro ponto abordado pelo prefeito foi o impacto da pandemia de covid-19 no número de passageiros que utilizam o transporte público coletivo de Limeira. “Se há ônibus vazio, ele custa como se estivesse cheio. Durante a pandemia tivemos que aportar recursos adicionais à gratuidade, aos deficientes, para assim manter a operação. Custo da operação da Sancetur (SOU LImeira), segundo Botion, é de R$ 4,5 milhões. “Aí você tira o subsidio, os deficientes, os custos de remuneração, que seria lucro, depreciação de veículos… O que faltar, nós completamos com valor do município. Em 2019, a média era 1,6 milhões de passageiros, na pandemia chegou a menos de 300 mil e foi subindo aos poucos. Agora, esse número está próximo de 800 mil. A conta não fecha. Em média custeamos R$ 2 milhões.
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