Exército começa apuração sobre explosão em Limeira; jovem já tinha condenação
Caso ocorreu no condomínio Colina Verde; rapaz foi levado para a Santa Casa e morreu devido aos graves ferimentos
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Produtos como pólvora são controlados pelo Exército Brasileiro. Em Limeira, o delegado da Junta de Serviço Militar, tenente Edivo, já está com o boletim de ocorrência que relata o caso de ontem à noite, no condomínio Colina Verde, onde morava Rafael De Nadai, de 33 anos, que morreu em decorrência de explosão por manuseio de pólvora.
O boletim de ocorrência será levado ainda hoje para 4ª Circunscrição do Serviço Militar, em Sorocaba, a qual Limeira pertence, para o início das apurações. De imediato, será verificado se o jovem tinha autorização para ter e armazenar o produto, que só pode ser utilizado por atiradores e colecionadores.
A classificação de um produto como controlado pelo Exército tem por premissa básica a existência de poder de destruição ou outra propriedade de risco que indique a necessidade de que o uso seja restrito a pessoas físicas e jurídicas legalmente habilitadas, capacitadas técnica, moral e psicologicamente, de modo a garantir a segurança da sociedade e do país.
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Ou seja, não é qualquer cidadão que pode comprar a substância para carregamento de munições. A quantidade também é controlada. A Educadora apurou que a substância não pode ser armazenada em residências. Todas as circunstâncias do caso ainda estão sendo investigadas.
Doze armas foram encontradas na casa do jovem. Ainda é apurada a regularidade do armamento. Embora fizesse parte de clube de tiro, também será confirmada a situação atualizada sobre autorização para a posse.
O jovem foi condenado no ano passado pela Justiça de Limeira a três anos de reclusão, no regime inicial aberto, por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e também por posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.
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O jovem foi imediatamente socorrido pelo Samu e levado para a Santa Casa em estado gravíssimo. Ele tinha queimaduras em 100% do corpo, perdeu massa encefálica e muitos ferimentos no rosto e nas mãos. Morreu pouco tempo depois de dar entrada no hospital. Os pais dele entraram em estado de choque e foram levados para a Medical. A explosão foi tão forte que foi ouvida em vários bairros de Limeira.
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