Internet falha, vereadora não vota e projeto contra rojão é barrado na Câmara de Limeira
Proposta foi votada em regime de urgência na segunda-feira (21) e não foi aprovada por apenas um voto

O projeto de lei que proibia fogos de artifício com barulho em Limeira não foi aprovado na sessão de segunda-feira (21) da Câmara de Limeira por apenas um voto. Uma queda de energia na casa da vereadora Constância Félix (PDT), que se mostrou favorável a proposta, fez com que sua conexão com a internet caísse e ela não pudesse votar. Como a proposta do vereador Estevão Nogueira (PSC) foi votada em regime de urgência especial, ela precisaria de maioria absoluta para ser aprovada – 11 votos – e dez vereadores votaram favoráveis – Erika Tank (PL), Carolina Pontes (PSDB), José Roberto Bernardo (PSD), Wagner Barbosa (PTB), Jorge de Freitas (PSD), Mir do Lanches (PL), Farid Zaine (PL), Estevão Nogueira (PSC), Anderson Pereira (PSDB) e Rafael Camargo (MDB). O 11º voto que seria suficiente para que o projeto fosse aprovado viria da vereadora Constância Félix, que não votou, segundo ela, após uma queda de energia em sua casa. Durante a pandemia do novo coronavírus, as sessões acontecem de forma remota e alguns vereadores participam de suas casas.
Votaram contra o projeto os parlamentares Paulo Barbosa (Cidadania), Clayton Silva (PTC) e Pastor Nilton Santos (Republicanos). Não votaram, os vereadores Lemão da Jeová Rafá (PSC), por ser presidente da Casa, Darci Reis (PSD), Helder do Táxi (MDB), Lu Bogo (PL), Marcelo Rossi (Podemos), Marco Xavier (Cidadania), Waguinho da Santa Luzia (Cidadania).
POLÊMICA
De autoria de Estevão Nogueira, o projeto altera o Código de Posturas do Município e desde que foi apresentado o projeto causou polêmica. Comerciantes do setor reclamaram da proposta. Geraldo Silveira, que tem uma loja especializada na região do Mercado Modelo, no Centro, fez um desabafo emocionante ao repórter Carlos Gomide.
Já entidades protetoras de animais defendiam a aprovação da proposta, que chegou a entrar na pauta da sessão da segunda-feira (14) passada, mas a votação foi prejudicada por emendas – uma do próprio autor que prevê que a lei entre em vigor em 360 dias após sua publicação no Jornal Oficial do Município e outra de Clayton Silva, que alterava os decibéis.
Como Estevão não foi reeleito, o projeto será arquivado e proposta semelhantes precisará ser novamente apresentada por algum vereador na próxima legislatura para que volte a pauta da Casa.
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