Limeira já pagou R$ 36 milhões em juros de empréstimos antigos
Responsabilidade por contratos firmados em gestões anteriores pressiona orçamento de 2025
A conta dos financiamentos contratados por administrações passadas segue pesando no orçamento de Limeira (SP). Entre janeiro e novembro de 2025, o município desembolsou cerca de R$ 72,5 milhões para honrar parcelas desses empréstimos, R$ 36,8 milhões apenas em juros. Os dados foram informados pela Secretaria de Fazenda, que confirmou que a parcela de dezembro ainda será paga até o fim do ano.
Os números envolvem contratos firmados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e com a Caixa Econômica Federal, por meio da linha Finisa, ao longo dos últimos anos.
O acordo assinado com o BNDES, em dezembro de 2021, exigiu neste ano o pagamento de R$ 2,04 milhões em amortização e R$ 997 mil em juros. Já o Finisa 1, de abril de 2019, consumiu R$ 7 milhões em amortização e R$ 5,8 milhões em juros.
Os demais contratos também tiveram impacto relevante. O Finisa 2 (setembro de 2021) custou R$ 11,2 milhões em amortização e R$ 11,9 milhões em juros; o Finisa 3 (julho de 2022) somou R$ 7,4 milhões e R$ 8,8 milhões, respectivamente; e o Finisa 4 (setembro de 2023) demandou R$ 7,8 milhões em amortização e R$ 9,3 milhões em juros.
A Prefeitura afirma que todos os pagamentos estão em dia e que o foco da atual gestão é evitar novas contratações de crédito, justamente para impedir que o município siga comprometendo parte significativa do orçamento com dívidas herdadas de anos anteriores.
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