Limera registra 495 casos confirmados de dengue este ano
Nos imóveis pesquisados pela Prefeitura, foram localizados 461 recipientes propensos à formação de criadouros

Limera registra 495 casos confirmados de dengue este ano.
O prefeito Mario Botion conduziu, na manhã de sexta0feira (4), a reunião técnica do Comitê de Prevenção e Controle das Arboviroses Urbanas.
Na pauta, a situação epidemiológica da dengue em Limeira e a importância dos exames laboratoriais na detecção precoce das arboviroses.
O secretário Vitor Santos (Saúde) também esteve presente, além de representantes dos hospitais Unimed, Santa Casa, Humanitária e membros do comitê.
Atualmente, há 495 casos confirmados de dengue no município.

O chefe do Executivo reforçou que as ações do poder público são permanentes de janeiro a dezembro e que, desde 2017, o comitê se reúne para detalhar a situação da dengue no município e definir as estratégias de controle e prevenção.
“A não notificação de um caso suspeito compromete a intervenção de forma eficaz, permitindo a disseminação da doença. Notificar é um dever e um ato de cidadania de todo profissional de saúde e, para isso, o papel do paciente é fundamental”, afirmou Botion.
O secretário de saúde também reforçou que a sociedade tem um papel importante no diagnóstico da dengue.
“Assim que o paciente melhora, é comum que ele não volte ao atendimento médico. Porém, é essencial a notificação por parte dos médicos e dos laboratórios. O paciente com suspeita ou confirmação para dengue deve realizar os exames necessários, conforme orientação médica, mesmo após os sintomas”, explicou Vitor Santos.
DENSIDADE
O trabalho de prevenção e controle do mosquito Aedes aegypti, desenvolvido pela Prefeitura de Limeira, por meio da Divisão de Controle de Zoonoses, segue com resultados positivos em relação à dengue.
O Índice de Infestação Predial no município, divulgado recentemente, é de 0,3, enquadrando-se no patamar mais baixo na escala, que vai de 0 a 1.
O levantamento foi realizado em julho e envolveu 4.652 imóveis na cidade.
De acordo com parâmetros do Ministério da Saúde (MS), índices abaixo de 1 indicam cenário “satisfatório”. Entre 1 a 3,9, a situação é classificada como “alerta”, enquanto números superiores a 3,9 configuram quadro de “risco” para os casos de dengue.
Limera registra 495 casos confirmados de dengue
“Por isso a necessidade de seguir com ações de prevenção ao Aedes, que envolvem visitas a pontos estratégicos, visitas a imóveis especiais, operações de limpeza compulsória, entre outras.
Mesmo com o atual índice, os casos de dengue continuam sendo registrados no município”, completou a gerente da Divisão, Pedrina Costa.
CRIADOUROS
Nos imóveis pesquisados, foram localizados 461 recipientes propensos à formação de criadouros. Desse total, portanto, 315 (68,3%) apresentavam água, sendo que 13 (4,1%) abrigavam larvas do mosquito.
Dentre os criadouros com água, os mais comuns foram latas e frascos inservíveis (com 87 ocorrências), os pratos e pingadeiras (com 57 registros) e as garrafas retornáveis (com 31 apontamentos).
Sobre esses recipientes, em suma, ressalta-se que o risco poderia ser evitado, considerando-se que 62,5% dos objetos eram móveis e 32,5%, passíveis de remoção.
Todas as regiões da cidade, todacia, receberam classificação “satisfatória”. A que apresentou o índice mais elevado (0,68) abrange os bairros Abílio Pedro, Belinha Ometto e Nossa Senhora das Dores.
RECOMENDAÇÕES
– Descarte de todo material que possa acumular água;
– Vistoria na própria residência, pelo menos, uma vez por semana, para eliminar possíveis criadouros;
– Armazenamento, em local coberto, de utensílios que possam acumular água, sobretudo baldes e regadores.
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