Mulher sofre AVC após aneurisma, descobre gravidez e hoje luta pela reabilitação
Família enfrenta rotina de cuidados intensivos e pede ajuda para tratamento de Lídia, que ficou acamada após complicações cirúrgicas
A história de Lídia, de 36 anos, moradora de Limeira (SP) que sofreu um AVC em agosto de 2024, revela a luta de uma família para enfrentar uma sequência de desafios médicos e pessoais. O relato foi compartilhado pelo esposo, Jeferson Lima, que agora dedica seu tempo integral aos cuidados da mulher e dos filhos Isaac, de 6 anos e da pequena Ísis, de 5 meses.
Segundo ele, o problema de saúde começou quando Lídia sofreu um aneurisma que resultou em um acidente vascular cerebral. Durante a cirurgia de emergência, os médicos descobriram que ela tinha três aneurismas na região. Um deles foi tratado, mas outros dois, em posição de difícil acesso, não puderam ser operados naquele momento.
Lídia permaneceu vários dias internada, em estado grave, mas apresentou melhora e recebeu alta hospitalar. Em casa, mesmo com limitações na fala, conseguiu se recuperar parcialmente. Foi nesse período que percebeu alterações no corpo e descobriu uma gravidez.
Apesar de ser considerada de risco, a gestação transcorreu bem e contou com acompanhamento médico. Após o parto, no entanto, novos problemas surgiram: Lídia sofreu hemorragia, teve queda na imunidade e, em exames de acompanhamento, foi constatado que o aneurisma havia aumentado.
A família decidiu pela realização de nova cirurgia, mas durante o procedimento houve o rompimento de um vaso sanguíneo, ocasionando outro AVC e grande perda de sangue. A falta de oxigenação no cérebro trouxe sequelas importantes.
Após o pós-operatório, Lídia conseguiu respirar sem aparelhos, o que deu esperança à família. Mas hoje ela permanece acamada, sem andar, em um estado semelhante ao vegetativo. Precisa de medicamentos para dormir, faz uso contínuo de remédios anticonvulsivos e ainda convive com mais um aneurisma não tratado.
De acordo com Jeferson, os cuidados exigem apoio diário de fisioterapeuta, fonoaudiólogo e especialistas em reabilitação. A rotina inclui higiene, troca de fraldas e alimentação especial, além da atenção com os filhos. Por estar totalmente dedicado à esposa, ele não consegue mais trabalhar como autônomo.
A família, que mora no Parque Residencial Belinha Ometto, busca vaga em uma clínica de reabilitação e também pede apoio da comunidade com doações de itens como fraldas geriátricas, absorventes, produtos de higiene, roupas de cama e travesseiros.
Quem quiser contribuir financeiramente pode ajudar por meio de doações via Pix, utilizando a chave: 359.309.758-33, no nome de Jefferson dos Santos Lima. Caso alguém levar as doações pessoalmente, o endereço é Rua Granada, 503, no Belinha Ometto.
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