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Pitbull que atacou idoso já havia ferido outras duas pessoas

O cão pertence ao neto do idoso, que teve ferimentos nas duas mãos após ser atacado pelo animal neste domingo


Por Leticia Viganó Publicado 01/07/2024

O cachorro da raça Pitbull que atacou um idoso, de 69 anos, na noite deste domingo (30) no Jardim Ouro Branco, em Limeira (SP), já havia deixado outras duas pessoas feridas, de acordo com a diretoria de Vigilância à Saúde. O cão pertence ao neto do idoso.

“Não foi a primeira vez que o cão Pitbull provocou ocorrências como a de ontem. Em 2022, nos meses de março e maio, o cachorro atacou outras duas pessoas da família. Desde então, o Centro de Controle de Zoonoses e o Bem-Estar Animal acompanham o caso”, informou em nota a Vigilância de Saúde.

Na ocasião, o tutor do animal foi orientado quanto aos deveres com o cão, como o procedimento de adestramento do cachorro e também de informações sobre a posse responsável. Em maio de 2024, o cão atacou novamente a avó e a mãe do seu tutor.

A Prefeitura informa que ainda não foi notificada a respeito da ocorrência deste final de semana, mas que quando for, os técnicos do Centro de Controle de Zoonoses irão até o local e estabelecerão um prazo de dez dias para que providências sejam adotadas pelo tutor. “Nesse período, a situação receberá fiscalização frequente”, conclui a nota.

O caso

Um idoso, de 69 anos, ficou gravemente ferido após ser atacado pelo próprio cachorro da raça Pitbull na noite deste domingo (30) no Jardim Ouro Branco, em Limeira (SP). A vítima teve ferimentos nas duas mãos. Essa é a quarta vez que o animal ataca a família.

O ataque teria acontecido no momento em que o idoso foi abrir o portão da residência. Ao tentar se defender, a vítima se desequilibrou e caiu. Para tentar proteger o rosto, o idoso usou as mãos e o animal acabou as mordendo. A vítima foi socorrida pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhada ao Hospital Santa Casa.

A esposa do idoso também já havia sido atacada pelo cachorro. Na ocasião o animal mordeu um dos braços da idosa, resultando em uma fratura grave. Informações dão conta de que a idosa está há cerca de cinco meses usando fixador externo (conhecido como gaiola) para se recuperar do ataque.

A mulher afirma que na época teria feito contato com o Centro de Controle de Zoonoses para que o animal fosse retirado da residência, porém, o setor recusou.

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