Sindicatos rejeitam proposta de reajuste e decretam estado de greve em Limeira
Caso a administração municipal não apresente uma nova proposta considerada satisfatória, os servidores poderão deflagrar greve geral em 72 horas
Os representantes dos servidores municipais de Limeira (SP) rejeitaram, de forma unânime, a proposta de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura e decretaram estado de greve. A decisão foi tomada em assembleia realizada na noite desta quinta-feira (21), no salão do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação de Limeira e Região (Stial), com a presença de representantes do Sindicato dos Funcionários e Servidores Públicos Municipais de Limeira (Sindsel), Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e Sindicato dos Guardas Municipais de Limeira e Região (Sindeguarda).
Durante a reunião, foi exposto o conteúdo da proposta apresentada pela gestão municipal, que inclui um reajuste salarial de 5,06%, sem aumento real, além da manutenção do vale-alimentação de R$ 640,00 para aqueles que já o recebiam, sem reajuste. Para os servidores que não recebiam o benefício, foi garantido um auxílio de R$ 200,00. No caso do magistério, foi proposto um reajuste de 3,44% retroativo a janeiro e mais 1,62% a partir de março, totalizando os mesmos 5,06% oferecidos ao funcionalismo geral.
A presidente do Sindsel, Nicinha Lopes, destacou que a proposta não atende às reivindicações da categoria, não aplica reajuste real e desrespeita o piso do magistério de 6,27%. Segundo ela, o percentual está aquém do prometido pelo prefeito em sua campanha eleitoral.
Diante da rejeição, foi decretado estado de greve e um ofício foi protocolado formalizando a decisão. Caso a administração municipal não apresente uma nova proposta considerada satisfatória, os servidores poderão deflagrar greve geral em 72 horas. O sindicato mantém-se aberto ao diálogo para negociações.
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