USTL questiona prefeito e vereadores sobre o atual cenário nacional

A USTL – União Sindical dos Trabalhadores de Limeira, entidade que reúne 11 sindicatos de trabalhadores e a CNTA – Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação, protocolou ofício ao prefeito Mário Botion e aos vereadores da cidade, na manhã desta segunda-feira (19).

O questionamento é sobre qual o impacto para a cidade de Limeira, diante do cenário de “terra arrasada” nas contas públicas federais, conforme constam nas divulgações dos grupos técnicos da equipe de transição do governo federal.

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“É preocupante!”, diz Artur Bueno Júnior, presidente da USTL. “Desde a eleição de Bolsonaro, a USTL vem acompanhando a forma equivocada de atuação do governo federal na condução da política econômica, diante da pandemia, o desmonte de políticas públicas, a volta da inflação, a volta do país ao Mapa da Fome, e o crescente número de desempregados. Atônitos, vimos que o prefeito Mário Botion e boa parte dos vereadores apoiaram não apenas a reeleição de Bolsonaro mas também o candidato do presidente ao governo do estado de São Paulo e até de deputados e senadores que passaram pelo governo, muitos deles sem qualquer realização, como o ex-ministro da Ciência, Marcos Ponte, incrivelmente eleito para o Senado Federal por SP”, diz.

E o presidente da USTL continuou: “E, agora, a equipe de transição do governo Lula se depara com o que todos nós suspeitávamos: a falta de planejamento e de recursos para diversas áreas, falta de informação e de dados, até mesmo o que parece ser prevaricação e maldade, enfim, um cenário desolador para um país como o Brasil, que já está sofrendo com a falta de recursos. Não há dinheiro para as faculdades públicas pagar as contas de água e luz, ou recurso para bolsistas, por exemplo. Então gostaríamos de saber o que pensam o senhor prefeito e os vereadores diante desse quadro – e quais as saídas e se necessário, colocar a USTL a disposição na busca de alternativas”, explica.

O ofício da USTL cita trecho da fala do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, em entrevista recente, onde conta que a equipe de transição se deparou com “rombos financeiros inexplicáveis” e que “simplesmente não há registro de nada”.

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