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Vereadora flagra venda de passes de ônibus com carteirinha PCD no Centro de Limeira

Denúncia recebida por rede social levou Bruna Magalhães a verificar pessoalmente a comercialização irregular de passagens na Praça Coronel Flamínio


Por Rafael Coelho Publicado 14/07/2025

Uma denúncia sobre a venda irregular de passes de ônibus com carteirinhas destinadas a Pessoas com Deficiência (PCD) levou a vereadora Bruna Magalhães (PRTB), de Limeira (SP), a realizar uma ação de fiscalização na Praça Coronel Flamínio, na região central da cidade. Durante a visita, feita de forma descaracterizada, ela presenciou e confirmou a prática.

A vereadora contou que tomou conhecimento do caso por meio de uma publicação nas redes sociais. Segundo ela, a denúncia partiu de uma pessoa que relatou ter sido coagida no local. A postagem foi marcada por amigos em comum, o que a motivou a entrar em contato direto com a vítima para entender a situação.

“Entrei em contato rapidamente com essa pessoa para tentar entender o que tinha acontecido. E aí nós tivemos a ideia de vir até aqui na praça, porque essa é uma maneira que eu gosto de trabalhar, gosto de ver de perto o que está acontecendo”, explicou Bruna.

A vereadora foi até a Praça Coronel Flamínio, conhecida como Praça do Museu, acompanhada de três amigos e, segundo ela, todos ficaram posicionados em diferentes pontos da área. A intenção era observar discretamente o movimento. “Fiquei com o dinheiro na mão e rapidamente veio ao meu encontro duas pessoas”, relatou.

Bruna recusou as primeiras ofertas, mas após cerca de 30 minutos de observação, decidiu realizar a compra de um passe. Ela entrou em um ônibus utilizando o cartão recebido e percebeu que a carteirinha lida pelo sistema eletrônico era destinada a Pessoas com Deficiência.

“Na hora que eu olhei, foi o meu espanto. Aí eu percebi que era um crime grave. Eu me deparei com a carteirinha escrita PCD no leitor, que foi onde eu me assustei”, declarou.

A vereadora também relatou que os vendedores ofereceram o passe por R$ 5, valor abaixo da tarifa vigente, que é de R$ 5,40. Eles teriam justificado dizendo que estavam desempregados e que os passes seriam sobras de empresas onde trabalharam.

“Você acaba ficando comovido porque a pessoa vai perder aquela carteirinha, vai perder aqueles passes e está tentando recuperar aquele valor. Então eu acredito que seja assim que eles conseguem convencer as pessoas a comprarem”, afirmou Bruna.

A parlamentar informou que o caso foi encaminhado às autoridades competentes, mas ressaltou que continuará acompanhando a situação.

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