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Vítima de protesto de motoboys nega agressão e diz que casa foi depredada

Ele afirma que apenas pediu para entregador tocar a campainha, quando teve início a discussão


Por Redação Educadora Publicado 10/09/2025
Vítima de protesto de motoboys nega agressão e diz que casa foi depredada
Foto: Reprodução

O morador do Jardim Esteves, em Limeira (SP), onde um grupo de motoboys realizou um protesto após uma confusão durante a entrega de uma pizza na noite desta terça-feira (9), procurou a Educadora para dar a sua versão sobre o ocorrido. O grupo foi até a residência do homem buzinando e acelerando motos depois que um entregador afirmou ter sido agredido durante o trabalho.

Em depoimento, o morador negou a acusação e disse que tudo começou quando o entregador chegou à sua casa. Segundo ele, o motoboy buzinava insistentemente, o que o fez ir até o portão. “Eu estava aguardando a pizza chegar. Moro nos fundos e dificilmente ouço as buzinas, mas dessa vez ouvi e fui atender. Pedi para ele parar de buzinar e usar a campainha, porque existe campainha na minha casa”, afirmou.

O homem explicou que a campainha não fica visível do lado de fora, mas está instalada próximo ao portão, na parte interna do corredor de entrada. Ele contou que o entregador reagiu com irritação, afirmando que não tinha como adivinhar onde ela estava, e em seguida começou a ofendê-lo verbalmente. “Ele passou a me xingar, me chamar de tudo o que é pejorativo. Peguei a pizza, pedi para ele ir embora e não quis confusão. Mesmo assim, ele continuou me agredindo verbalmente e dizendo que voltaria com outros motoboys.”

De acordo com o relato, o entregador começou a gravar a discussão, mas o morador destacou que nas imagens, não divulgadas, aparece ele dizendo que não iria agredir o profissional. A vizinha do homem também teria tentado intervir para encerrar o desentendimento, mas o motoboy não deixou o local de imediato.

Cerca de 30 minutos depois, um grupo estimado entre 10 e 15 motociclistas retornou à residência. “Não abri o portão, fiquei dentro de casa. Eles ficaram buzinando, acelerando e jogaram pedras, que quebraram a porta da minha casa. Fiquei em choque”, disse.

Após o ato, o morador acionou a polícia e apresentou imagens das câmeras de segurança que registraram a movimentação. Ele contou que recebeu orientação para registrar um boletim de ocorrência como forma de proteção.

“Fico magoado porque as histórias sempre têm duas versões. Entendo que eles estavam trabalhando e respeito, mas só pedi para tocarem a campainha. Não esperava ser ofendido e ter minha casa depredada”, declarou.

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