Homem é morto após avançar com carro contra policiais do Congresso dos EUA
A segurança em torno do Capitólio foi reforçada após a invasão que ocorreu no Congresso em janeiro deste ano por extremistas de direita e apoiadores do então presidente Donald Trump
Um motorista atropelou dois policiais no Capitólio, como é conhecido o Congresso dos Estados Unidos, em Washington (DC), no início da tarde desta sexta-feira (2). Um dos agentes morreu e o outro foi ferido. O condutor também morreu após ter sido baleado pelas forças de segurança.
A área passou parte da tarde isolada sem que ninguém pudesse entrar ou sair do perímetro de segurança.
Segundo a chefe de polícia do Capitólio, Yogananda Pittman, por volta das 14h o motorista avançou o carro contra os policiais, desceu do veículo portando uma faca e atingiu um dos agentes, sendo baleado e detido pela polícia na sequência.
Tanto os agentes como o suspeito foram encaminhados a unidades hospitalares. Um dos policiais morreu antes de chegar ao hospital, enquanto o condutor do veículo, em estado grave, veio a óbito pouco depois de dar entrada na unidade de saúde.
A polícia do Capitólio não informou o estado de saúde do outro policial ferido. O incidente ocorreu a menos de cem metros da entrada do prédio onde fica o Senado, em uma via que normalmente é usada apenas por senadores e servidores. No entanto, na tarde de hoje, o Congresso está em recesso e a região apresentava circulação tranquila até o atropelamento.
“Tem sido um ano difícil e desafiador para nós”, afirmou Pittman. Pouco após a ocorrência, a polícia emitiu o seguinte alerta às pessoas que se encontravam dentro do complexo: “É permitido se locomover entre os prédios, mas evitem janelas e portas que dão para a área externa. Se estiver do lado de fora, busque uma área coberta”.
Às 16h18, a polícia do Capitólio divulgou ter liberado a área externa do complexo. Em comunicado, explicaram que apenas o local onde ocorreu o incidente permanecerá isolado.
SEGURANÇA REFORÇADA
A segurança em torno do Capitólio foi reforçada após a invasão que ocorreu no Congresso em janeiro deste ano por extremistas de direita e apoiadores do então presidente Donald Trump. Na ocasião, era realizada a sessão que validava a eleição do democrata Joe Biden, atual presidente dos EUA.
A invasão promoveu o pânico entre parlamentares, que deixaram o edifício às pressas, e deixou diversas pessoas feridas. Uma mulher foi baleada e morreu. Houve ameaças de bombas e manifestantes depredaram o gabinete de congressistas -um dos gabinetes alvo de vandalismo pertence à presidente da Câmara, a democrata Nancy Pelosi.
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