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Menino de oito anos pula do nono andar de um prédio para fugir do espancamento dos pais

Os vizinhos escutaram os pais gritarem com o menino momentos antes dele pular. Segundo a polícia local, o pequeno sofria constantes agressões de seus pais. Ele morreu na queda


Por Redação Educadora Publicado 19/09/2019

Um garoto de apenas oito anos pulou do nono andar de um prédio na Ucrânia para fugir da agressão de seus pais. O pequeno identificado apenas como Anton pulou de seu prédio em Enerhodar, sul da Ucrânia, no dia 23 de agosto.

De acordo com a polícia local, o pequeno estava sofrendo constantes agressões de seus pais. Os vizinhos relataram o que aconteceu momentos antes do pequeno pular do prédio. De acordo com o jornal britânico Daily Mail, a vizinha Zhanna, que mora no andar de baixo da família, ouviu barulhos de tapas e outras agressões, seguido de um silêncio e depois o som de rápidos passos. “Vários segundos se passaram e então eu ouvi aquele barulho terrível, eu olhei para baixo e vi a criança lá embaixo. Eu chamei a ambulância e a polícia imediatamente”, disse a vizinha.

Andrey, outra vizinha, disse: “Eu vi a família subir para o apartamento e 10 minutos depois ele pulou. Os pais desceram do prédio imediatamente”.

Os paramédicos chegaram ao local, mas o pequeno Anton já havia falecido. A polícia agora está realizando uma investigação contra os pais de Anton. Os pais confessaram que bateram no filho antes dele ir para seu quarto e pular da janela.

De acordo com a imprensa local, os pais também admitiram que batiam regularmente no filho quando ele se comportava mal. Após o terrível acontecimento, os pais fugiram de seu apartamento alugado e no momento são foragidos da polícia.

A diretora da escola de Anton, Oksana Zelenska, sabia de parte da negligência dos pais: “Ele estava atrasado na escola e teve que repetir o primeiro ano. Os pais não tinham nenhum interesse nele”, afirmou a diretora para a imprensa local. A psicóloga da escola, Zoya Pershyna, relatou que apesar de receber visitas frequentes da criança, não imaginava a gravidade do caso. “Anton me visitou para aconselhamento diversas vezes, mas eu não achei que isso iria acontecer”, disse a psicóloga para a imprensa local.

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