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“Popeye russo” vive risco real de amputação dos braços: entenda o caso

O uso de óleos injetáveis nos músculos, embora gere impacto visual rápido, não traz ganho real de força ou saúde


Por Redação Educadora Publicado 27/11/2025
Popeye russo

O fisiculturista russo Kirill Tereshin — o Popeye russo — vive momento crítico de saúde.

Médicos alertam que ele pode perder os dois braços após infecção grave causada por anos de uso da substância Synthol.

Histórico e complicações graves

  • Desde 2017, Tereshin aplicava Synthol nos bíceps em busca de volume muscular artificial — bíceps que chegaram a atingir tamanhos desproporcionais, atraindo atenção nas redes sociais.
  • O uso prolongado da substância provocou fibrose e necrose nos tecidos musculares, comprometendo gravemente a integridade dos braços.
  • Em 2019, ele já havia passado por cirurgia para remoção de tecido morto e drenagem de óleo acumulado — uma tentativa de reparar os danos.
  • Apesar das intervenções, a infecção se agravou e os profissionais de saúde consideram que o quadro atual é o mais grave desde o início dos problemas.

Risco atual e as consequências

De acordo com os médicos responsáveis, a infecção está profunda e, para que seja possível salvar os membros, seria necessário um procedimento de enxerto reconstrutivo.

Mas isso apenas quando a infecção estiver controlada. Porém, o tempo está se esgotando.

Caso a infecção não seja controlada a tempo, a amputação dos dois braços poderá ser inevitável. O estado de saúde e os danos aos tecidos já ultrapassaram o registrado em cirurgias anteriores.

O caso de Tereshin — que chegou a exibir bíceps de 60 cm de circunferência com o uso de Synthol — é usado por médicos como exemplo dos perigos de procedimentos estéticos extremos e artificiais.

O uso de óleos injetáveis nos músculos, embora gere impacto visual rápido, não traz ganho real de força ou saúde.

Pode, inclusive, comprometer gravemente a integridade física, levando a infecções, necroses e, como no caso dele, risco de perda de membros.

Em suma: ele corre risco de morte.

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