Representação da Santa Ceia nas Olimpíadas gera polêmica
Casa aconteceu durante a abertura dos jogos olímpicos de Paris
A abertura das Olimpíadas de Paris na última sexta-feira (26) gerou grande controvérsia com uma cena que dividiu opiniões.
O evento incluiu uma recriação da famosa pintura “A Última Ceia” de Leonardo Da Vinci, mas com uma mesa composta por diversas drag queens conhecidas, como Nicky Doll, Paloma e Piche, e com a DJ Barbara Butch, uma militante feminista e lésbica assumida, no centro. A imagem foi vista por muitos como uma provocação, devido à sua semelhança com a obra original que retrata Jesus e seus apóstolos.
Durante a apresentação, a mesa foi transformada em uma passarela para um desfile que contou com modelos de diferentes gêneros, incluindo Raya Martigny, uma mulher transgênero. Entre os críticos da cena, o comentarista Adrilles Jorge (União Brasil-SP), que é candidato à vereador de São Paulo, expressou sua indignação: “Abertura das Olimpíadas com uma caricatura LGBT da Santa Ceia. É para ser inclusivo ou para zombar? Por que apenas o cristianismo é alvo de caricatura? Talvez porque o cristianismo – que é a base do humanismo – aceite todos e fundamente a inclusão de todos.”
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também manifestou seu descontentamento, chamando a encenação de “uma zombaria demoníaca da fé cristã”. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, fez referência a passagens bíblicas relacionadas à Santa Ceia, dizendo: “Santa Ceia de Cristo com drag queens. Lembram do que aconteceu após a encenação do Diabo pisando em Jesus no Carnaval de 2019? Com Deus não se brinca.”
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