Adolescente engravida do pai adotivo e ele diz que gestação ocorreu após ela ‘sentar em privada com sêmen’

Menina de 15 anos afirma ser vítima de estupro desde os 12


Por Redação Educadora Publicado 22/07/2025
Adolescente engravida do pai adotivo e ele diz que gestação ocorreu após ela sentar em privada com sêmen
Foto: Reprodução/Freepik

Uma adolescente de 15 anos denunciou o próprio pai adotivo, de 48 anos, por estupro de vulnerável, em Limeira (SP). A acusação veio à tona após a mãe da jovem, uma auxiliar de limpeza de 42 anos, descobrir a gravidez da filha durante uma consulta ginecológica de rotina. A gestação já estava com cerca de 15 semanas, o equivalente a quatro meses.

O casal vivia junto há cerca de 11 anos. O homem, que já tinha três filhos adultos do primeiro casamento e havia feito vasectomia, tentou reverter o procedimento sem sucesso. Em 2019, ele e a atual esposa decidiram adotar duas irmãs biológicas, então com 9 e 8 anos.

De acordo com o depoimento da mãe à delegada Andréa Levy, após a adoção, o comportamento do marido mudou, tornando-se mais frio e impaciente. Pouco tempo depois, a menina chegou a relatar que havia despertado em algumas ocasiões com o pai acariciando suas partes íntimas. Na época, a mãe não acreditou, por considerar que a filha costumava mentir, mas chegou a confrontar o marido, que negou o crime chorando.

A situação só se agravou quando a gravidez foi confirmada. Questionado, o homem permaneceu em silêncio, o que levantou ainda mais suspeitas. A mãe chegou a procurar informações na escola e com colegas para saber se a menina tinha algum relacionamento, mas ninguém confirmou.

Algumas semanas depois, a adolescente revelou que sofria abusos recorrentes desde os 12 anos e apontou o pai adotivo como autor da gravidez. Ao ser confrontado novamente, o suspeito afirmou que a culpa era dele alegando que a menina teria sentado em uma privada suja com seu sêmen – justificativa que a mãe considerou inaceitável.

A mulher então terminou o relacionamento e expulsou o marido de casa. O caso foi encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que investiga as denúncias de estupro de vulnerável.

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