Família espera liberação do corpo de advogada morta em Balneário Camboriú para levá-la a Blumenau
Advogada completou 30 anos um dia antes de morrer
A família da advogada Lucimara Stasiak, encontrada morta em um apartamento no Centro de Balneário Camboriú, pretende levar o corpo a Blumenau para que seja cremado. Ela viveu na cidade a maior parte da vida, com as tias e a avó materna.
A Polícia Militar ainda negocia, na manhã desta quarta-feira, a liberação do corpo. O companheiro de Lucimara, Paulo de Carvalho Souza, de 42 anos, está em aparente surto psicótico, trancado na sacada do apartamento. Ele, que também é advogado, disse à polícia ter matado a namorada e se recusa a se entregar.
A OAB acompanha de perto a situação. Há advogados auxiliando a polícia nas negociações, e um grupo de advogadas presta apoio à família. O presidente da subseção de Balneário Camboriú, Shames André Pietro de Oliveira, disse que a entidade ofereceu o suporte da Caixa de Assistência dos Advogados para o funeral.
Em nota, a OAB manifestou pesar e repúdio pela morte da advogada, e informou que ela era engajada nas ações institucionais da entidade. A presidente da Comissão da Mulher Advogada, Rejane Silva Sánchez, diz estar estarrecida com o crime. “Lucimara estava perto de nós, mas mesmo assim foi vitimada. Essa sensação de impotência é gerada em parte pela impunidade dos agressores e também pela manutenção da misoginia, fruto de um machismo estrutural que a sociedade brasileira não pode chancelar. Essa epidemia de violência contra as mulheres precisa acabar”, afirmou.
*Com informações do portal NSC Total
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