Frequentadores de festa investem contra guardas durante fiscalização da Lei do Pancadão
Foi necessário cerca de 30 agentes da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar para conter o tumulto; uma pessoa foi presa
Cerca de 30 pessoas que estavam em uma festa no Jardim Anavec 2, em Limeira, investiram contra agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) na noite de sexta-feira (18). Os guardas chegaram ao local após denúncias de perturbação de tranquilidade. Um carro, pertencente a uma lavador de 21 anos, estava com o som acima do permitido pela Lei do Pancadão.
A revolta começou depois que o proprietário do carro foi informado que teria o veículo apreendido. O jovem alegou não aceitar a apreensão e começou a instigar as pessoas a partir para cima da equipe dos agentes Hansen e Sobrinho, que foi a primeira a chegar. Outras viaturas foram acionadas para prestar apoio. A Polícia Militar que também auxiliou.
Pedras foram arremessadas por um estudante de 20 anos em direção aos guardas. Uma delas atingiu o braço esquerdo de um deles, causando ferimentos leves. Uma viatura da corporação também foi danificada. Entre guardas e policiais, foi necessária a intervenção de cerca de 30 pessoas para conter a confusão.
Durante a confusão, amigos do dono do carro que seria apreendido passaram a danificar o automóvel. Parte do sistema de som também foi destruído. Após os ânimos se acalmarem, quatro pessoas foram levadas à delegacia. Entre elas, está uma adolescente de 17 anos, estagiária da Prefeitura de Limeira. Segundo os guardas, ela era a mais violenta e deve responder por ato infracional de vias e fato. A jovem foi liberada a um irmão que compareceu ao Plantão Policial.
O estudante que atingiu o agente com a pedrada foi preso em flagrante por lesão corporal dolosa (com intenção) e dano ao patrimônio público. Ele foi encaminhado à carceragem da Delegacia Seccional de Limeira. O dono do carro será processado por perturbação de tranquilidade e desobediência. As outras duas pessoas responderão processo em liberdade por desacato e desobediência. Na delegacia, todos mostraram arrependimento e alegaram não ter a intenção de investir contra os guardas civis municipais.
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