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Funcionário de pet shop é preso após morte de cachorro deixado para tosa

Imagens de câmera de segurança divulgadas pela polícia mostram o animal na mesa de serviço, sendo tratado com violência


Por Folhapress Publicado 21/01/2022
Funcionário de pet shop é preso após morte de cachorro deixado para tosa
Foto: Pixabay

Um cãozinho da raça shih tzu morreu em um pet shop de Maceió, onde havia sido levado para banho e tosa de rotina. O funcionário que cuidava dele foi preso, nesta quinta-feira (20). Imagens de câmera de segurança divulgadas pela polícia mostram o animal na mesa de serviço, sendo tratado com violência. Em seguida, o rapaz prende a guia do pet a um gancho na parede e ajusta de modo que Bento parece não conseguir ficar com as patinhas apoiadas e, em pouco tempo, começa a sufocar. O funcionário, que havia saído da sala, encontra o cachorro já desacordado ao retornar.


A polícia foi acionada pela clínica. Em rede social, o Hospital É o Bicho afirma que o funcionário estava em período de experiência e que “não haverá impunidade”. “Em dez anos de existência, o grupo É O Bicho nunca compactuou com os maus-tratos aos animais. Lamentamos profundamente o fato criminoso ocorrido em uma de nossas unidades. O indivíduo responsável por este ato revoltante estava cumprindo período de experiência”, afirma trecho de nota publicada.


O delegado Leonam Pinheiro disse ao telejornal ALTV 2ª Edição que o funcionário, de 24 anos, tem uma condenação por homicídio e, agora, deve responder por maus-tratos. Ele ainda passará por audiência de custódia, e a Justiça decidirá se continuará preso.


“Todas as providências estão sendo tomadas e, embora nada vá trazer a vítima de volta, prestaremos toda a assistência aos tutores”, afirma o pet shop.


MAUS TRATS É CRIME

A lei Sansão, em vigor em 2020, aumenta a pena e estabelece reclusão de dois a cinco anos para quem maltratar cães e gatos, especificamente. Também prevê multa e proibição de guarda para quem praticar abuso, ferir ou mutilar esses animais.


Denúncias podem ser feitas para a Polícia Militar ou em delegacias da Polícia Civil. Ao informar maus-tratos às autoridades, o denunciante deve reunir dados do animal, tutor e a maior quantidade de provas possíveis.

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