GCM salva mulher vítima de violência doméstica em Cordeirópolis
Agressor foi preso em flagrante após botão do pânico ser acionado em unidade de saúde
Uma mulher foi salva de uma situação de violência doméstica na manhã desta terça-feira (1º), em uma unidade de saúde no Jardim Cordeiro, em Cordeirópolis (SP). A equipe do posto acionou o botão do pânico. O agressor, um jovem de 21 anos, foi detido em flagrante pela Guarda Civil Municipal (GCM) por lesão corporal, ameaça e posse de entorpecente.
O caso aconteceu por volta das 7h30, quando a vítima, de 33 anos, levou os filhos para atendimento médico e foi seguida até a unidade pelo companheiro, com quem havia discutido momentos antes em casa. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima foi agredida fisicamente na residência e ameaçada com uma faca. Já no posto, o agressor voltou a ameaçá-la de morte.
Diante da situação, a coordenação do local acionou o botão do pânico, dispositivo de segurança usado em casos de risco à vida de mulheres. Os guardas civis chegaram rapidamente ao local, abordaram o suspeito e constataram a veracidade da denúncia. Ele confessou a discussão e afirmou ter desferido um soco no rosto da vítima.
Com o agressor, a guarda municipal encontrou um cigarro de maconha parcialmente consumido. Uma faca, apresentada pela vítima e recolhida na residência, também foi apreendida.
De acordo com a GCM, a vítima foi encaminhada ao hospital para atendimento médico e, na delegacia, relatou que a agressão começou após ela informar ao companheiro que não queria mais o relacionamento. Segundo a vítima, ele a agrediu com apertões no pescoço e colocou uma faca contra sua garganta.
Em depoimento, conforme a GCM, o agressor admitiu a agressão e as ameaças no posto de saúde. Diante das provas, o delegado Rodrigo Rodrigues decretou a prisão em flagrante e solicitou a concessão de medidas protetivas de urgência em favor da vítima, conforme previsto na Lei Maria da Penha.
Segundo o delegado, a conduta do homem configura lesão corporal qualificada pela violência doméstica e ameaça consumada. Por se tratar de um crime cuja soma das penas ultrapassa quatro anos de reclusão, não foi concedida fiança na esfera policial. O acusado será mantido sob custódia na Delegacia Seccional de Polícia de Limeira até deliberação judicial.
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