Usamos cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Homem que chamou filho autista de ‘bichado’ é acusado de agredi-lo em Iracemápolis

Em julho, avó da criança registrou um boletim de ocorrência comunicando as ofensas; nesta segunda-feira (13), mãe do menino registrou um novo B.O., agora de agressão


Por Rafael Coelho Publicado 13/10/2025
Homem que chamou filho autista de bichado é acusado de agredi-lo em Iracemápolis
Foto registrada pela mãe da criança e encaminhada à Educadora

Uma mulher de 29 anos procurou o 2º Distrito Policial (DP) de Limeira (SP) na tarde desta segunda-feira (13) para registrar um boletim de ocorrência contra o ex-companheiro, de 28 anos, por agressão ao filho de 3 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O menino, segundo a mãe, apresentava escoriações nas costas ao ser devolvido pelo pai no fim da tarde do domingo (12), após visitá-lo, em Iracemápolis (SP).

A mulher contou que é separada do homem há cerca de três anos e que ele possui a guarda unilateral da criança. Após notar os ferimentos, entrou em contato com o pai, que teria admitido ter agredido o menino, alegando que o episódio ocorreu enquanto a criança estava em crise.

Diante da situação, a mãe levou o caso ao 2º DP de Limeira, onde foi feito o registro. A ocorrência será encaminhada à Delegacia de Iracemápolis para investigação da Polícia Civil, que deve solicitar exames e avaliar medidas de proteção à criança.

Este não é o primeiro registro envolvendo a mesma família. Em julho deste ano, a avó do menino, de 55 anos, procurou o Plantão Policial de Limeira para denunciar o mesmo homem por ofensas e declarações discriminatórias contra o filho.

Na ocasião, ela relatou que o pai chamava o menino, diagnosticado com autismo, de “bichado” e “problemático”, além de afirmar que não queria conviver com ele. Também teria feito comentários depreciativos sobre a mãe e a família materna.

O caso anterior foi encaminhado às autoridades competentes, com possibilidade de acompanhamento por órgãos de proteção à criança e análise do Ministério Público. Agora, com a nova denúncia, a situação deverá ser reavaliada pela Justiça.

✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.