Homem que teria agredido mãe idosa registrou B.O. no dia anterior sobre falsas acusações
Ele relatou estar tendo dificuldades nos cuidados com a mãe e que a mesma estaria apresentando surtos e levantando falsas acusações de maus-tratos
O homem de 56 anos – Gilson Ferraz – que teria agredido a própria mãe, de 77 anos, no último domingo (6), em Limeira (SP), havia registrado um Boletim Eletrônico de Ocorrência (B.E.O.) na tarde do sábado (5), relatando dificuldades enfrentadas no cuidado de sua mãe, que segundo ele, apresenta surtos psicóticos recorrentes.
Segundo o relato, a idosa vive sozinha, mas, diante de sua condição de saúde, foi acolhida pelo filho após outros familiares recusarem-se a assumir essa responsabilidade.
O homem informou que os cuidados têm sido desafiadores devido ao comportamento agressivo da mãe, que inclui episódios de xingamentos, brigas e ataques físicos. Ele destacou um incidente recente, ocorrido em 2 de janeiro, em que a idosa atirou um celular contra ele, causando ferimentos.
Outro ponto de preocupação é a automutilação relatada, com a idosa causando lesões em si mesma e proferindo acusações falsas de agressão e privação de alimentação contra o filho e sua esposa. De acordo com o registro, tais acusações têm gerado transtornos e preocupações ao casal.
O homem busca uma intervenção judicial para encaminhar a mãe a uma clínica especializada, alegando que esta seria a melhor alternativa para garantir a segurança e saúde da idosa. Ele também relatou que a mãe ameaçou registrar um B.O. acusando-o de maus-tratos caso ela fosse internada.
O QUE ACONTECEU
Guardas Civis Municipais (GCMs) atenderam a um chamado de violência doméstica na noite deste domingo (5) no Hospital Humanitária, em Limeira (SP), envolvendo uma idosa de 77 anos.
A médica responsável acionou a GCM após a vítima relatar ser alvo de agressões praticadas por seu filho.
A idosa foi conduzida ao plantão policial, onde narrou um histórico de violência doméstica em depoimento gravado.
O filho, de 56 anos, também compareceu ao local, mas, segundo a autoridade policial, as agressões teriam ocorrido dias antes, não configurando flagrante.
Como medida de proteção, a vítima foi encaminhada a um abrigo na cidade, e um pedido de medida protetiva de urgência foi encaminhado ao Poder Judiciário. Um exame de corpo de delito foi requisitado ao Instituto Médico Legal (IML).
A investigação prosseguirá para apurar os detalhes e providenciar as ações legais necessárias.
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