Idosa de 66 anos é presa em Limeira por descumprir medida protetiva contra a própria filha
Mulher foi flagrada em frente à residência da filha, no Jardim Brasil, apesar de ordem judicial que proibia aproximação; caso gerou tensão e mobilizou a GCM

Uma idosa de 66 anos foi presa na tarde desta terça-feira (22) por descumprir uma medida protetiva de urgência que a proibia de se aproximar da filha, de 46 anos, em Limeira (SP). A ocorrência aconteceu na Rua João Evangelista Ferraz, no Jardim Brasil, e mobilizou a Guarda Civil Municipal (GCM) após denúncia da vítima.
De acordo com as informações, a filha acionou a GCM ao perceber que a mãe estava parada em frente ao portão de sua casa, impedindo sua entrada. A vítima, visivelmente abalada, afirmou que episódios semelhantes já haviam ocorrido outras vezes, mesmo após decisão judicial que impunha à idosa a obrigação de manter distância mínima de 100 metros.
Ao chegar ao local, a equipe constatou que a idosa realmente estava na frente da residência e confirmou que ela tinha ciência da medida protetiva expedida pela Vara de Violência Doméstica da Comarca de Limeira. Apesar disso, a mulher se recusava a sair, alegando que “tinha direito de ir e vir” e que não seria presa devido à sua idade e a problemas de saúde.
A situação ficou tensa quando, em meio ao conflito, a idosa tentou agredir fisicamente o próprio companheiro, que tentava convencê-la a deixar o local. Foi necessário um diálogo firme dos agentes para controlar a ocorrência e convencê-la a acompanhar a equipe até a viatura.
Na delegacia, a filha confirmou que a mãe já havia violado a medida protetiva em outras ocasiões, inclusive apresentando imagens de episódios anteriores. Já a idosa admitiu que sabia da proibição, mas disse que foi até a residência porque queria ver as netas.
A mulher foi autuada por descumprimento de medida protetiva de urgência, crime previsto no artigo 24-A da Lei Maria da Penha. Após os procedimentos legais, ela foi encaminhada para a carceragem local e passará por audiência de custódia.
O caso segue sob investigação e será analisado pela Justiça, que deve decidir se mantém ou revisa a medida protetiva vigente.
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