Incêndio atinge prédios comerciais na região da rua 25 de Março em São Paulo
De acordo com o Corpo de Bombeiros, 85 profissionais trabalham para combater as chamas. Não há informações de vítimas.
Bombeiros combatem um incêndio de grandes proporções desde as 21h deste domingo (10) na região da rua 25 de Março, em São Paulo (SP).
O fogo começou em prédios comerciais na rua Barão de Duprat, centro popular e comercial da capital paulista.
Trinta viaturas foram deslocadas para apagar as chamas. Dois bombeiros sofreram queimaduras de segundo grau e foram atendidos no Pronto-Socorro do Tatuapé.
O fogo e a fumaça preta no prédio chamaram a atenção de moradores da região central e várias pessoas publicaram vídeos, fotos e relatos nas redes sociais.
No meio da madrugada, as chamas estavam mais baixas, mas o incêndio ainda não havia sido totalmente controlado.
Segundo a SPTrans, o incêndio afetou a circulação dos ônibus noturnos na região e linhas de ônibus precisaram ser desviadas.
HISTÓRICO DE INCÊNDIOS
Em dezembro de 2018, um incêndio consumiu um prédio comercial de três andares no centro de São Paulo. Não houve vítimas. Naquela ocasião, o fogo destruiu uma loja de tecidos na esquina das ruas Jorge Azem e Cavalheiro Basílio Jafet, também na região da rua 25 de Março.
Há um mês, um incêndio atingiu apartamento no sexto andar de prédio residencial no número 400 da avenida 9 de Julho, na Bela Vista, também na região central de São Paulo. O fogo provocou gritaria e buzinaço na região.
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TRAGÉDIAS HISTÓRICAS
O centro de São Paulo já foi cenário de incêndios históricos. No dia 1ª de fevereiro de 1974, um incêndio no edifício Joelma matou 188 pessoas, no que foi uma das piores tragédias da cidade.
Outro caso famoso, no edifício Andraus, na avenida São João, completou 50 anos em fevereiro. Dezesseis pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas na tragédia que é precursora das primeiras normas de segurança contra incêndios no estado, que entraram em vigor em 1983.
Em 2018, o edifício Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, foi engolido pelo fogo e desabou na madrugada do dia 1º de maio. O prédio, antiga sede da Polícia Federal, tinha 24 andares e era ocupado por famílias sem-teto. A tragédia provocou a morte de sete pessoas e o desaparecimento de duas.
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