Latidos de cão geram confusão entre vizinhos no Jd. Florença, em Limeira
Caso se arrasta desde 2024 e mais recentemente o vizinho teria passado fezes no carro do tutor do cachorro

Um morador de 35 anos, residente no Jardim Florença, em Limeira (SP), tem registrado uma série de ocorrências relacionadas a um vizinho, devido a conflitos provocados pelos latidos de seu cachorro. O caso se arrasta desde o final de 2024 e envolve denúncias de intimidação, ameaças e vandalismo.
O primeiro registro foi feito em 30 de dezembro de 2024. Segundo o morador, após receber avisos amigáveis do condomínio sobre o incômodo causado pelos latidos do cão, um vizinho começou a soltar artefatos explosivos para assustar o animal. Na ocasião, por volta das 11h15, após comentar com um vizinho sobre um possível motivo para o latido — a presença de uma pessoa no telhado de outra residência — o morador da casa ao fundo teria soltado uma bomba, afirmando que o cão o impedia de dormir.
Em 8 de janeiro de 2025, o morador voltou à delegacia para relatar nova ocorrência. Após ser advertido pelo guarda do condomínio sobre os latidos, foi abordado novamente pelo vizinho, que exigiu que tomasse providências. Segundo o denunciante, durante a discussão, o vizinho ameaçou jogar mais bombas enquanto o cachorro continuasse latindo. O momento foi filmado, e o morador relatou medo por seus dois filhos pequenos.
No dia 13 de março de 2025, o morador registrou nova ocorrência após seu vizinho acender uma bomba dentro do próprio quintal, provocando mais latidos do cão. A situação foi comunicada ao síndico do condomínio.
Mais recentemente, em 26 de março de 2025, o morador informou que o vizinho foi até sua residência durante a madrugada, acessou o veículo que estava na garagem — já que a casa não possui muros — e espalhou fezes na maçaneta do carro e na rampa da casa. O conflito, de acordo com o denunciante, segue sendo motivado pelos latidos do cachorro. Ele afirma que tem tomado medidas para conter os ruídos, mantendo o animal dentro de casa sempre que possível.
As autoridades seguem investigando os fatos.
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