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Moradora de Limeira perde mais de R$ 9 mil em golpe após criminosos se passarem por funcionários de banco

Golpistas sabiam que a vítima havia sido enganada dias antes e usaram essa informação para convencê-la a fazer novas transferências bancárias


Por Rafael Coelho Publicado 30/10/2025
Moradora de Limeira perde mais de R$ 9 mil em golpe após criminosos se passarem por funcionários de banco
Ocorrência foi registrada no Plantão Policial de Limeira – Foto: Fernando Covre

Uma moradora de 58 anos, residente em Limeira (SP), perdeu mais de R$ 9 mil após cair em um golpe bancário sofisticado. Criminosos se passaram por funcionários de uma agência e convenceram a mulher a realizar diversas transações financeiras, alegando que o procedimento seria necessário para recuperar um valor que ela havia perdido em um golpe anterior.

Segundo o boletim de ocorrência, cerca de uma semana antes a vítima havia recebido uma mensagem no WhatsApp de alguém que se passou por sua vizinha, pedindo um empréstimo. Acreditando se tratar da conhecida, ela fez um PIX de R$ 380. Dias depois, descobriu que o número da vizinha havia sido clonado e que havia sido enganada.

Na tentativa de reaver o dinheiro, a mulher contestou a transação junto ao banco e aguardava o retorno quando recebeu uma ligação de supostos funcionários da instituição. Os golpistas, que utilizavam o número de telefone com DDD 47 (Paraná), demonstraram conhecer detalhes do caso, o que fez com que a vítima acreditasse na veracidade da ligação.

Durante a conversa, os falsos atendentes afirmaram que, para recuperar o valor perdido, ela precisaria realizar alguns procedimentos de segurança. Seguindo as instruções, a vítima fez transações de R$ 999, R$ 998 e R$ 997 no cartão de crédito, além de transferir R$ 4.600 do limite do cheque especial e mais R$ 1.500 de outra conta bancária.

Somente após concluir as operações, a moradora percebeu que havia sido novamente enganada. Ela encerrou o contato e ligou diretamente para o banco, solicitando o bloqueio dos valores e o cancelamento das transações. No entanto, teve o acesso à sua conta corrente bloqueado e foi orientada a reunir os comprovantes das transferências para apresentar à Polícia Civil.

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