Mulher foge com filha após ser agredida pelo companheiro em Limeira
Vítima se abrigou na casa de uma vizinha após sofrer agressões e ameaças; caso ocorreu na Vila Camargo e terminou com prisão em flagrante do suspeito
Uma jovem de 25 anos buscou refúgio na casa de uma vizinha após ser agredida e ameaçada pelo companheiro, de 18 anos, na noite desta segunda-feira (28), na Avenida Assis Brasil, na Vila Camargo, em Limeira (SP). A vítima conseguiu escapar do imóvel com sua filha pequena após o episódio de violência.
De acordo com o boletim de ocorrência, as agressões teriam começado no final da tarde, quando ela expressou o desejo de ir à igreja. O companheiro teria reagido com violência, desferindo socos na cabeça e chutes, além de ter feito ameaças verbais graves mais tarde, durante a noite, afirmando que iria matá-la. Assustada, ela deixou a residência com a criança e procurou abrigo na casa de uma vizinha, que imediatamente acionou a Guarda Civil Municipal (GCM).
Os guardas encontraram o homem do lado de fora da casa, visivelmente alterado e xingando os moradores. A mulher foi levada até o Plantão Policial, onde contou que os episódios de violência já haviam ocorrido anteriormente, mas que nunca denunciou por medo de represálias. Ela afirmou que o agressor conhece locais frequentados por seus familiares, incluindo a escola da filha.
Segundo a vítima, o casal vivia junto há cerca de sete meses na casa onde também moram a mãe e a irmã do suspeito. Durante o atendimento, ela manifestou a intenção de pedir medidas protetivas de urgência e informou que pretende se afastar da convivência, buscando acolhimento junto à própria família.
Embora não apresentasse lesões visíveis, a mulher confirmou ter sido agredida fisicamente e ameaçada de forma reiterada. Os GCMs relataram que o comportamento do suspeito e os relatos da vítima foram consistentes e compatíveis com o que observaram no local.
Diante da situação, foi registrada a prisão em flagrante do agressor, com base nos artigos do Código Penal e na Lei Maria da Penha. O delegado plantonista ainda solicitou a conversão da prisão em preventiva, argumentando que há risco de novas agressões e ameaças.
O caso será encaminhado ao Poder Judiciário, onde será analisado o pedido de medidas protetivas e outras providências legais cabíveis.
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