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Mulher foragida da Justiça aciona PM após ser agredida e acaba presa em Limeira

Em um outro caso, um homem foi preso por dívida de pensão alimentícia


Por Rafael Coelho Publicado 11/11/2025
Mulher foragida da Justiça aciona PM após ser agredida e acaba presa em Limeira
Ocorrência foi registrada no Plantão Policial de Limeira – Foto: Jhonathan Henrique

Dois mandados judiciais foram cumpridos em Limeira (SP) na noite de segunda-feira (10), em ações distintas registradas na divisa com Americana (SP) e na região central da cidade. Os casos envolveram um homem de 44 anos e uma mulher de 34 anos, ambos conduzidos ao plantão policial após serem localizados por equipes da Polícia Militar (PM).

O primeiro caso aconteceu por volta das 18h, na Avenida Lírio Correa, área que marca a divisa entre Limeira e Americana. O homem de 44 anos tinha mandado de prisão civil por dívida de pensão alimentícia, expedido pela Vara de Família e Sucessões de Americana. O processo indica débito no valor de R$ 4.563,72, referente ao período de março a maio de 2025, além de prestações posteriores. A ordem judicial determina prisão por 30 dias, em regime fechado, podendo ser encerrada caso ocorra o pagamento integral do valor.

Após ser localizado, ele foi levado à Santa Casa de Limeira para exame médico de rotina e, em seguida, conduzido ao plantão policial, sendo recolhido à carceragem da Delegacia Seccional. Segundo o registro, a esposa foi avisada da detenção, e o juízo responsável foi comunicado pelo sistema oficial.

Mais tarde, às 22h50, outra equipe foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica na Rua Dr. Trajano de Barros Camargo, no Centro. A mulher de 34 anos relatou ter sido agredida pelo companheiro e apresentava lesões visíveis, além de estar com o celular danificado. Os policiais a acompanharam até a residência, mas o suspeito não foi encontrado.

Durante o procedimento, uma consulta ao Banco Nacional de Mandados de Prisão revelou que havia contra ela uma ordem judicial expedida pela Vara do Júri e Execuções de Rio Claro (SP). O mandado determinava a regressão do regime aberto para o semiaberto, por descumprimento de condições impostas pela Justiça. A pena restante é de 1 ano, 11 meses e 10 dias, relacionada a condenação por tráfico de drogas.

A mulher foi informada sobre a existência do mandado, passou por exame médico na Santa Casa e, posteriormente, foi apresentada no plantão policial, onde permaneceu à disposição da Justiça. Ela não indicou contato de familiares ou amigos para ser avisado da situação. O caso de violência doméstica foi registrado separadamente.

Ambas as prisões foram comunicadas aos juízos responsáveis pelos processos, conforme os procedimentos legais.

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