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Polícia recua e diz que bolsonarista que atirou em petista está internado

A secretaria diz ainda que a polícia está investigando a morte de Arruda, que as imagens estão sendo analisadas e que testemunhas estão sendo ouvidas


Por Folhapress Publicado 10/07/2022
Grupo jurídico diz que conclusão de que crime contra petista não foi político é disparate
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A Secretaria da Segurança Pública do Paraná informou na tarde deste domingo (10) que o policial penal federal bolsonarista José da Rocha Guaranho, que matou o petista Marcelo Arruda na noite de sábado (9) em Foz do Iguaçu (PR), permanece internado.


Mais cedo, a Polícia Civil do Paraná havia informado que tanto Arruda quanto Guaranho haviam morrido. “Os dois acabaram baleados, Guaranho segue internado em estado grave”, diz a nota da pasta.


A secretaria diz ainda que a polícia está investigando a morte de Arruda, que as imagens estão sendo analisadas e que testemunhas estão sendo ouvidas. “A Polícia Científica está atuando no procedimento pericial que auxiliará para que os fatos sejam esclarecidos e o Inquérito Policial relatado e encaminhado à Justiça”, diz.


Em coletiva de imprensa na tarde deste domingo, no entanto, a delegada Iane Cardoso, responsável pelo caso, afirmou que Guaranho está em “estado estável”. “A informação que a gente tem é que o agente penal não veio a óbito conforme estão informado. De acordo com a esposa dele, pelo contrário, ele está em estado estável e inclusive foi autuado em flagrante, é bom deixar claro. O delegado que estava de plantão na data de ontem autuou o indivíduo em flagrante delito e ele está custodiado pela PM enquanto recebe auxílio médico”, disse.


Segundo o boletim de ocorrência, Marcelo de Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos em festa temática a favor do PT quando Jorge José da Rocha Guaranho passou em frente ao local de carro e afirmou “aqui é Bolsonaro”. Houve discussão e Guaranho disse que retornaria.


Segundo as testemunhas, Marcelo então foi ao seu carro e pegou sua arma. Depois, Guaranho retornou e houve troca de tiros.


Marcelo era guarda municipal e tesoureiro do partido. Estava no PT havia mais de dez anos, já tendo concorrido a vereador e a vice-prefeito pelo partido nas últimas eleições municipais.

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