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2022 começou ‘cedo demais’, afirma Mourão

Na visão do vice-presidente, a discussão está pautada, em especial, na questão da vacina contra a covid-19, que para ele é usada como "instrumento político"


Por Estadão Conteúdo Publicado 15/12/2020
Foto: Agência Brasil

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda (14) em entrevista ao Estadão/Broadcast, que a disputa eleitoral de 2022 foi colocada em pauta “cedo demais”. Para ele, o embate entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e seu adversário político João Doria (PSDB), governador de São Paulo e um dos pré-candidatos à sucessão, deve continuar até o “desfecho nas urnas”.

“A campanha eleitoral para 2022 foi colocada na rua cedo demais. Então, a partir daí, é aquela história, ela partiu e não dá mais para ser recolhida. Na minha visão, vai continuar esse clima (de embate)”, avaliou. O vice-presidente opinou que Doria “vem fazendo uso dos mais variados meios para se colocar em evidência e sempre buscando ser um contraponto ao nosso governo”.

Apesar disso, a briga política se mantém no campo declaratório e da retórica, segundo Mourão. “Esse embate está muito nas palavras. Quando vocês forem olhar ações concretas, não tem ação concreta. Nem o governo federal está prejudicando o governo de São Paulo e nem o governo de São Paulo vai fazer uma nova Revolução de 32”, comentou.

Na visão do vice-presidente, a discussão está pautada, em especial, na questão da vacina contra a covid-19, que para ele é usada como “instrumento político”. “Está havendo uma discussão muito grande em torno de algo que ainda não existe”, opinou Mourão, ao lembrar que o Brasil ainda não tem imunizantes certificados.

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