Miguel Lombardi vota contra aumento no número de deputados federais
Deputado critica impacto financeiro e defende foco em saúde e combate à corrupção

O deputado federal Miguel Lombardi posicionou-se contra o Projeto de Lei Complementar nº 177/2023, que propõe a ampliação do número de deputados federais na Câmara. Ele votou contra tanto o regime de urgência quanto o mérito da matéria, que prevê o acréscimo de 18 parlamentares, elevando de 513 para 531 o total de cadeiras a partir da legislatura de 2026.
Segundo a Diretoria-Geral da Câmara dos Deputados, o aumento representará um impacto orçamentário anual de R$ 64,8 milhões, valor que deverá ser absorvido pelas previsões do orçamento de 2027. Para Lombardi, a medida é injustificável diante da situação econômica do país.
“Sou contra o aumento do número de representantes na Câmara dos Deputados. A medida não garante mais representatividade nem mais qualidade de vida para as famílias. Além disso, impõe um novo custo de funcionamento da Casa legislativa. Lembrando que quem paga é o contribuinte”, afirmou o deputado.
Miguel Lombardi também alertou para um efeito cascata, já que o aumento na Câmara Federal pode levar à ampliação proporcional do número de deputados estaduais e vereadores em todo o Brasil. “O Brasil não suporta mais esse tipo de gasto. Temos que enxugar a máquina pública tanto aqui quanto no Poder Judiciário e nas Forças Armadas. Sou contra privilégios”, declarou.
O parlamentar ainda reforçou sua postura de austeridade ao lembrar que abriu mão da aposentadoria especial oferecida a congressistas e devolveu o auxílio de custo relacionado às atividades do mandato.
Lombardi defende que o Congresso volte sua atenção a pautas mais urgentes para o país, como investimentos na saúde pública e o combate à corrupção, citando os recentes escândalos envolvendo o INSS.
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