Morre, aos 36 anos, influencer bolsonarista Karol Eller
A influenciadora também tinha planos de concorrer nas eleições legislativas de 2024
Nesta quinta-feira (12) Karol Eller, uma influenciadora e assessora parlamentar conhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), morreu em São Paulo aos 36 anos. A notícia foi confirmada por figuras políticas alinhadas à direita, além de uma postagem feita em suas próprias redes sociais horas depois.
Karol Eller ganhou destaque durante sua presença em Brasília no dia 8 de Janeiro, quando transmitiu os eventos online. Ela enfaticamente negou qualquer envolvimento ou apoio a ações de vandalismo, destacando-se por sua militância em favor de Jair Bolsonaro e sua proximidade com os filhos do ex-presidente.
Karol, que era abertamente homossexual, foi frequentemente citado por políticas de direita para refutar acusações de homofobia. Em julho, ela se filiou ao PL durante um evento na Alesp que contou com a presença de Bolsonaro. A influenciadora também tinha planos de concorrer nas eleições legislativas de 2024, sendo considerada pelo partido uma “liderança destacada jovem em defesa da política de direita e do governo Bolsonaro”.
No mês anterior à sua morte, Karol anunciou sua conversão à fé cristã e declarou ter renunciado à “prática homossexual, aos vícios e aos desejos da carne para viver em Cristo”, após um retiro religioso.
A notícia do falecimento comoveu líderes políticos, com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) expressando sua tristeza e exigindo respeito à história de Karol, juntamente com orações pela sua alma e pelo conforto de todos. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) também lamentou profundamente a notícia, destacando a falta que ela fará.
O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) foi um dos primeiros a confirmar o falecimento, manifestando seu pesar e pedindo que o Senhor console a família de Karol Eller.
Em dezembro de 2019, Karol foi vítima de um ataque homofóbico enquanto estava em um quiosque na praia da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, junto de sua namorada. O agressor a atacou com socos e chutes, deixando-a com o rosto desfigurado. A Polícia Civil inicialmente investigou o caso como homofobia, mas a investigação mudou de boato quando a delegada Adriana Belém, responsável pelo caso, descobriu que a influenciada foi a que iniciou as agressões após ouvir todos os envolvidos.
Antes de seu falecimento, o perfil de Karol Eller no Instagram coincide com mensagens com declarações como “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”.
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