Tumor de Covas tem redução expressiva e médicos dizem que cenário é ‘maravilhoso’
Além disso, a metástase no fígado também diminuiu significativamente e os linfonodos comprometidos diminuíram de tamanho
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), reagiu bem ao tratamento quimioterápico a que tem sido submetido e seu tumor na região do estômago passou por redução expressiva desde o início do tratamento, no final de outubro. Além disso, a metástase no fígado também diminuiu significativamente e os linfonodos comprometidos diminuíram de tamanho.
Foi o que anunciaram em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (9) os médicos responsáveis por seu tratamento no hospital Sírio-Libanês, que classificaram as notícias como “muito boas”, “magníficas” e “maravilhosas”.
Covas foi internado no hospital Sírio-Libanês neste domingo (8) para passar por uma bateria de exames médicos com o objetivo de avaliar os resultados das sessões de quimioterapia às quais foi submetido nos últimos dois meses. Esses exames que mostraram esse cenário clínico definido como “melhor possível” pelos médicos.
Covas passará por ainda mais cinco sessões de quimioterapia seguindo o mesmo protocolo, ou seja, internações de dois dias recebendo a medicação por aproximadamente 30 horas. O intervalo entre elas será de quinze dias, e a primeira será realizada nesta terça-feira (10).
Os médicos explicaram que a endoscopia mostrou que no local em que havia o tumor há um processo de fibrose e cicatrização, o que não significa que não existam mais células cancerígenas, mas que o corpo reagiu “da melhor maneira possível”.
A ressonância magnética e o pet-scan revelaram que a lesão de fígado encolheu, assim como os linfonodos.
“Vimos a regressão mais expressiva que poderíamos ter”, disse o oncologista Artur Katz. Em fevereiro, com o fim desse ciclo quimioterápico, os médicos avaliarão quais procedimentos serão adotados.
O prefeito foi internado no dia 23 de outubro, quando se tratava de uma infecção de pele. No dia 28, ele recebeu diagnóstico de câncer localizado entre o estômago e o esôfago, com metástase no fígado.
Desde então, passou por três sessões de quimioterapia, a última delas finalizada no dia 26 de novembro. No período, Covas disse não ter sofrido com efeitos adversos como enjoo ou fraqueza. Aos secretários, tem dito em tom de brincadeira que parece que está recebendo placebo.
Covas intensificou sua agenda de reuniões no período, tendo recebido secretários no hospital com frequência. Como pretende se candidatar à reeleição em 2020, também tem participado de compromissos para organizar sua campanha.
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