Piracicaba confirma quatro novos casos de varíola dos macacos
Os pacientes são homens, com idades de 23, 29 e 35 anos, além de uma criança de um ano, todos sem histórico de viagem ao exterior.
A Secretaria de Saúde de Piracicaba, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, confirmou na segunda-feira (8) mais quatro casos de Monkeypox (varíola símia), conhecida como varíola dos macacos.
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Os pacientes são homens, com idades de 23, 29 e 35 anos, além de uma criança de um ano, todos sem histórico de viagem ao exterior. Outros dois casos foram confirmados na semana passada, sendo homens, de 38 e 26 anos. Todos os pacientes e os responsáveis pela criança foram notificados e todos seguem em isolamento domiciliar, sob acompanhamento da Vigilância Epidemiológica.
A pasta reforça que o vírus da Monkeypox faz parte da mesma família da varíola e é importante lembrar que o atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. “A transmissão ocorre entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual”, explica o secretário de Saúde, Filemon Silvano.
Para se prevenir da Monkeypox é necessário tomar alguns cuidados muito importantes, como evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém com a doença; fazer a higienização das mãos com água e sabão e uso de álcool em gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais; fazer o uso de máscaras, protegendo contra gotículas e saliva, entre casos confirmados e contactantes.
O principal sintoma é o surgimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas que podem surgir no rosto, dentro da boca ou em outras partes do corpo, como mãos, pés, peito, genitais ou ânus; caroço no pescoço, axila e virilhas; febre; dor de cabeça; calafrios; cansaço; e dores musculares.
Outras informações sobre a doença podem ser obtidas pelo telefone (19) 3437-7800.
TRATAMENTO
O período de incubação do Monkeypox é tipicamente de 6 a 16 dias, mas varia de 5 a 21 dias. O período de transmissibilidade ocorre a partir do início dos sintomas até o desaparecimento das crostas.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), não existem tratamentos específicos para a infecção pelo Monkeypox, já que os sintomas da doença geralmente desaparecem espontaneamente.
O tratamento é sintomático e envolve a prevenção e tratamento de infecções bacterianas sintomáticas. Ainda, de acordo com a OMS, a vacinação contra a varíola demonstrou ajudar a prevenir ou atenuar a varíola causada pelo Monkeypox, com uma eficácia de 85%.
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