STIAL lamenta morte de trabalhador da Usina Iracema
Ele faleceu enquanto tentava combater um incêndio na zona rural de Corumbataí (SP)
O Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de Limeira e Região (STIAL) expressou seu profundo pesar pela morte do jovem brigadista Tiago dos Santos, de 38 anos, que faleceu enquanto tentava combater um incêndio na zona rural de Corumbataí (SP).
Tiago, morador de Itirapina e empregado da Usina Iracema, estava atuando junto com outro trabalhador, utilizando um caminhão pipa para enfrentar as chamas que se alastravam na região. Infelizmente, Tiago morreu no local, enquanto o segundo brigadista foi internado em estado gravíssimo.
A Polícia Civil registrou um Boletim de Ocorrência por incêndio, lesão corporal e homicídio. Contudo, a Usina Iracema não se pronunciou sobre o incidente, ignorando as tentativas de contato do STIAL, que critica a falta de resposta da usina em relação a um caso de tamanha gravidade. O sindicato exige transparência nas informações e espera que os responsáveis sejam devidamente punidos.
A tragédia que vitimou Tiago não é um evento isolado. Desde a penúltima semana de agosto, diversas ocorrências de trabalhadores gravemente feridos durante o combate a incêndios têm sido registradas. No dia 23 de agosto, dois funcionários de uma usina em Urupês, na região metropolitana de São José do Rio Preto, também perderam a vida tentando apagar chamas. Um caso similar ocorreu com um trabalhador no sudoeste de Goiás.
No início deste mês, a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação (CNTA) e a União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (UITA) enviaram um ofício à ÚNICA, União da Indústria de Cana de Açúcar e Bioenergia, solicitando uma reunião urgente para discutir a crescente onda de queimadas no Brasil e as condições de trabalho dos profissionais envolvidos no combate a esses incêndios. Até o momento, a solicitação não obteve resposta.
A situação destaca a necessidade urgente de medidas que garantam a segurança e a proteção dos trabalhadores em áreas de risco. O STIAL continua acompanhando as investigações e reforça sua luta por um ambiente de trabalho mais seguro para todos.
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