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92 professores da rede pública morreram de covid após retorno das aulas em 2021 no Estado de SP, diz Apeoesp

O levantamento da Apeoesp foi divulgado no final da tarde desta última quarta-feira (2)


Por Redação Educadora Publicado 03/06/2021
SALA DE AULA
Foto: Pixabay

Levantamento da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) contabiliza 2.586 profissionais da educação com covid-19 nas escolas públicas, sendo que 92 professores foram a óbito por problemas decorrentes da doença no Estado de São Paulo. Esses dados são desde o retorno das aulas presenciais, no final de janeiro de 2021.

O levantamento da Apeoesp foi divulgado no final da tarde desta última quarta-feira (2). O dado mais próximo a Limeira divulgado neste último balanço é em Piracicaba e mostra que na cidade 18 profissionais da educação contraíram a covid após o retorno das aulas presenciais, sendo que entre as vítimas fatais está o professor Luiz Augusto Furlan Camba, o Guto, aos 36 anos, sepultado em 22 de abril.

Segundo a presidente da Apeoesp, deputada estadual Professora Bebel (PT), a posição contrária ao retorno das aulas é baseada em estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apresentado em agosto do ano passado, revelando que 99% das unidades escolares não possuem enfermaria, consultório médico ou ambulatório, enquanto que 82% das escolas estaduais não têm mais de dois sanitários para uso dos estudantes. Além disso, 11% das escolas estaduais não têm pátio, 13% não têm quadra, ginásio ou campo de futebol e 79% não possuem vestiário.

Outro dado é que 48% das unidades escolares não têm sanitário acessível para pessoa com algum tipo de deficiência. “Esse levantamento colocou em números o que nós, professores, sabemos há muito tempo: a infraestrutura das escolas da rede estadual paulista é precária. Isso já era extremamente prejudicial para o processo pedagógico. Agora, em plena pandemia, passou a ser perigoso”, ressalta Bebel.

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