Anvisa recomenda ao governo barrar viajantes de mais quatro países africanos
Com isso, a agência ampliou para dez o número de nações do continente na lista de restrições sanitárias; objetivo é tentar evitar a chegada da nova variante da Covid-19, batizada de ômicron pela OMS
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) fez uma recomendação na noite deste sábado (27) para que o governo federal proíba a entrada de viajantes que estiveram, nos últimos 14 dias, em quatro países africanos. Com isso, a agência ampliou para dez o número de nações do continente na lista de restrições sanitárias.
A medida acrescenta Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia, ao lado de África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue. O objetivo é tentar evitar a chegada da nova variante da Covid-19, batizada de ômicron pela OMS (Organização Mundial da Saúde).
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Detectada no começo da semana, a variante identificada na África do Sul é vista com preocupação pela OMS (Organização Mundial da Saúde) por ter potencial risco de ser mais transmissível que as anteriores.
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, disse na noite de sexta-feira (27) que o governo vai acatar a primeira recomendação da agência e proibir a entrada de quem passou, nos últimos 14 dias, por África do Sul, Botsuana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
De acordo com Nogueira, a portaria seria publicada nesta sábado, o que ainda não ocorreu. As regras passariam a valer a partir de segunda-feira (29). “O Brasil fechará as fronteiras aéreas para seis países da África em virtude da nova variante do coronavírus. Vamos resguardar os brasileiros nessa nova fase da pandemia”, escreveu Nogueira no Twitter. A nova recomendação da Anvisa será avaliada pelo governo na segunda-feira.
Nova variante no mundo:
Mais três países europeus confirmaram casos de Covid-19 provocados pela ômicron neste sábado (27).
Junto à Bélgica, que registrou a primeira ocorrência da nova cepa no continente, estão agora Reino Unido, Alemanha e Itália.
Dois casos britânicos foram confirmados pela Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA) nas cidades de Chelmsford (a nordeste de Londres) e Nottingham (no centro-norte da Inglaterra) e estão ligados a viagens ao sul da África.
Na Alemanha, que já investigava suspeitas no oeste do país, a confirmação de outros dois casos veio do estado da Baviera, no sudeste. Dois pacientes que chegaram ao país pelo aeroporto de Munique no último dia 24 agora estão isolados, segundo autoridades de saúde locais.
Já a Itália registrou um caso da ômicron em Milão, em um paciente que viajou de Moçambique. Segundo o Instituto Nacional de Saúde, tanto o paciente quanto seus familiares estão com boa saúde.
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