Usamos cookies e outras tecnologias para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Infectologista alerta para prevenção da meningite

Crianças são as que mais correm riscos de contaminação


Por Nani Camargo Publicado 03/05/2019

Caracterizada pela inflamação das meninges, membranas que envolvem o sistema nervoso central no cérebro, a meningite voltou a preocupar o brasileiro depois que alguns casos foram identificados em estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

As causas da doença são de origem diversa e incluem infecções por vírus, bactérias ou fungos. A rigidez na nuca é o sintoma que mais evidencia o problema. A meningite bacteriana é mais comum no outono-inverno e as virais, na primavera-verão, aponta o Ministério da Saúde, mas casos da doença são esperados durante todo o ano, com a ocorrência de surtos e epidemias ocasionais.

De acordo com Paula Tonaco Silva, médica infectologista do Centro de Estudos e Pesquisas Dr.João Amorim (CEJAM), o tratamento da meningite pode variar desde repouso e ingestão de muita água, até antibióticos e medicamentos à base de cortisona, dependendo do tipo de bactéria em cada paciente. “Entre os principais sintomas estão vomito, dor de cabeça e febre alta. No caso da doença meningocócica, também surgem manchas vermelhas pelo corpo”, ressaltou.

As crianças são as que mais correm riscos de contaminação, já que o sistema imunológico é mais frágil, mas pessoas de todas as idades podem ser atingidas. O diagnóstico se confirma por meio do exame do líquor (líquido retirado da espinha), coletado por médico em uma punção.

A patologia pode provocar lesões mentais, motoras e auditivas, como surdez e até perda de memória. “Vírus e bactérias causadores da doença podem ser transmitidos via tosse, espirro, beijo ou compartilhamento de itens pessoais. Por isso, é importante evitar ficar muito próximo a pessoas portadoras de meningite, lavar sempre as mãos e não compartilhar itens de uso pessoal como cigarro, copos ou talheres”, explica a médica.

Dados do Ministério da Saúde mostram que foram registradas, em 2018, 218 mortes, além de outros 1.072 casos de doença meningocócica no Brasil. Diante disso, vale lembrar sobre a importância da prevenção e tratamento da doença. O diagnóstico pode ser feito por meio da coleta de sangue, exames de imagem, como raio-X e tomografias, além da coleta de fluído cérebro espinhal.

✅ Curtiu e quer receber mais notícias no seu celular? Clique aqui e siga o Canal eLimeira Notícias no WhatsApp.